Sabem, foi a cadeira mais difícil que fiz no Técnico: foi aquela em que mais vezes fui a exame e reprovei. Quando vi 10 (dez) na pauta, dancei agarrada a uma colega que se ria comigo, feliz pela minha felicidade.
Ao contrário de outras cadeiras da área, não havia 5001 fórmulas para decorar (o meu pavor, que a minha memória é igual à das galinhas estúpidas). O meu problema não são nem as fórmulas nem o raciocínio. Quanto às fórmulas (terror desde a primária, a minha memória é curta e teimosamente selectiva) há sempre maneira de dar a volta à coisa: decora-se 3 e deduz-se as 97 restantes, etc., e o raciocínio, valha-me S. Teotónio, ainda não me faltou. Não, o problema era (e continua a ser) a interpretação das perguntas.
Ainda me lembro de uma revisão de provas em que o prof, depois de eu me explicar, ficou a olhar para mim com uma cara mistificada:
- Pois, não há dúvida que pode ser visto dessa maneira... Mas olhe que esta até é uma pergunta antiga e não sei de ninguém que a tenha interpretado assim... Eu agora percebo a sua resposta e até está correcta desse ponto de vista, mas honestamente acho que não posso rever a qualificação - é que toda a gente percebe a pergunta normalmente, é considerada uma das fáceis!
E eu vim embora de cara baixa e sobrancelha franzida.
Mas sabem o mais giro? Gosto de estatísticas. Tendo SEMPRE em mente que nunca se aplica a indivíduos e sim a massas, permite analisar tendências e dá um retrato fiável da realidade.
Estes números são em geral muito, muito interessantes. Um dos interesses (menor, mas que também existe!) é a verificação de quais os artigos mais comentados (cómicos, sérios ou assim assim, que deixam antever opções de vida, que colocam questões chatas ou que são apenas historietas destinadas a arrancar o esboço de um sorriso). Ora reparem bem nos artigos mais comentados!
:)
Hélas!
Ao contrário de outras cadeiras da área, não havia 5001 fórmulas para decorar (o meu pavor, que a minha memória é igual à das galinhas estúpidas). O meu problema não são nem as fórmulas nem o raciocínio. Quanto às fórmulas (terror desde a primária, a minha memória é curta e teimosamente selectiva) há sempre maneira de dar a volta à coisa: decora-se 3 e deduz-se as 97 restantes, etc., e o raciocínio, valha-me S. Teotónio, ainda não me faltou. Não, o problema era (e continua a ser) a interpretação das perguntas.
Ainda me lembro de uma revisão de provas em que o prof, depois de eu me explicar, ficou a olhar para mim com uma cara mistificada:
- Pois, não há dúvida que pode ser visto dessa maneira... Mas olhe que esta até é uma pergunta antiga e não sei de ninguém que a tenha interpretado assim... Eu agora percebo a sua resposta e até está correcta desse ponto de vista, mas honestamente acho que não posso rever a qualificação - é que toda a gente percebe a pergunta normalmente, é considerada uma das fáceis!
E eu vim embora de cara baixa e sobrancelha franzida.
Mas sabem o mais giro? Gosto de estatísticas. Tendo SEMPRE em mente que nunca se aplica a indivíduos e sim a massas, permite analisar tendências e dá um retrato fiável da realidade.
Estes números são em geral muito, muito interessantes. Um dos interesses (menor, mas que também existe!) é a verificação de quais os artigos mais comentados (cómicos, sérios ou assim assim, que deixam antever opções de vida, que colocam questões chatas ou que são apenas historietas destinadas a arrancar o esboço de um sorriso). Ora reparem bem nos artigos mais comentados!
:)
Hélas!
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