quarta-feira, 28 de maio de 2008

Nietzsche

Andei a olhar por aqui e ali, neste mesmo blog.

Meio desinteressada, só para relembrar o que já disse no passado para não me repetir demasiado - não há coisa mais aborrecida que quem vira o disco e toca o mesmo.

Às tantas, comecei a ficar interessada. Sobre o que disse, mais o que li e respondi a esse respeito, mais as perguntas que fiz sem resposta nenhuma ou com alguma, geralmente ao lado, fraca redacção a do perguntador. Sobre os assuntos tanto como sobre as tomadas de posição.

Chegei ao fim e pensei: "- Bolas, mac, tu não tens mesmo jeito nenhum para a coisa. Tivesses tu junto isto tudo num único volume semi-coerente, colavas os artigos com fita-cola e cuspo, e voilá!: tinhas nas mãos um livro de Filosofia que podias apregoar ser digno do Nietzsche. Seria chato e tolo, ninguém teria grande pachorra para o ler mas isso não fazia mal, também ninguém tem grande pachorra para ler esse gajo - ficavas em igualdade de circunstâncias para a maioria das pessoas, o que de facto seria um grande salto de status."

Safa! O que vale é que é em comprimidos pequenininhos, senão a seca já tinha morto a Couve. Se calhar até já matou e ela é que ainda nem se apercebeu, coitada, julga que ainda está em condições de ir para a panela... Acontece, e vergonha é roubar (sim, não é ser apanhado, que isso são boatos da reacção).

Hélas!

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