Tiro-me das minhas próprias regras, porque estou furibunda. Danada. Zangadíssima. Além disso, se as regras são minhas, maior é o meu direito de as furar - nem há sequer quem note a diferença.
Conversa para aqui com este, conversa para aqui com aquela; estou furiosa e pronto.
Que diabo, ninguém f*. As pessoas fazem coisas - amor, engano, fuga, sonho, simples satisfação de necessidades, domínio, perda, desespero - mas ninguem f*. É um erro perpetuado pela liguística.
Revolto-me contra isso. Porque dizer f* referindo-se ao acto em si, quer apenas dizer que não somos capazes - ou não queremos - exprimir racionalmente o que nos vai na alma.
Não! Não, não, não e não.
Ninguém f*. Mas quase toda a gente sente alguma vez a necessidade de se esconder atrás dessa palavra e é claro que não estou a falar do tipo que falhou o prego e acertou no dedo.
Batatas!
Hélas!
Conversa para aqui com este, conversa para aqui com aquela; estou furiosa e pronto.
Que diabo, ninguém f*. As pessoas fazem coisas - amor, engano, fuga, sonho, simples satisfação de necessidades, domínio, perda, desespero - mas ninguem f*. É um erro perpetuado pela liguística.
Revolto-me contra isso. Porque dizer f* referindo-se ao acto em si, quer apenas dizer que não somos capazes - ou não queremos - exprimir racionalmente o que nos vai na alma.
Não! Não, não, não e não.
Ninguém f*. Mas quase toda a gente sente alguma vez a necessidade de se esconder atrás dessa palavra e é claro que não estou a falar do tipo que falhou o prego e acertou no dedo.
Batatas!
Hélas!
10 comentários:
foda-se, cunhada que raio de tema!porquê esse purismo em escrever a palavra (imagino em dizê-la!) e acrescentado-lhe, contraditoriamente, tanto de consideração pelo conteúdo que ela encerra?!!!
caso fodido o seu, amiga!
que cada um fode quando e como pode e nem precisa alardear do caso,
mas se a amiga pretende, a gente passa a dizer "oba lá fiz amor como dedo" claro!quando o martelo se escapa e de facto o que faz é foder o dedo, há lá outra palavra que valha isso ? assim talqualmente dito: "porra! fodi o dedo todo!!" coisa de ficar a palavra enriquecida, vejoa-a deliciada pelo bom emprego que dela faço e eu gosto de mimar as palvras! gora despedaçar o dedo e num granda grito dizer "amor" convenha, não dá lá muito jeito! e no seu caso, proporia que a gente passe a dizer, sentadas em frente do médico: senhor doutor isso só me dói quando fodo
lindo, não acha minha querida?!
artigos destes são mesmo fodidos e, tenha paciência, tire-me dali o asterisco que a palavra deve ficar bem fodida consigo
(e nem pense em apagar o comentário!!!!!!!)
mcorreia: Mas que desavergonhada, rapariga! Olha que estás na praça pública, sabes lá se há crianças pequenas a ler esses teus desaforos?!?
Hélas!
Oh pra mim a assobiar para o ar... (ainda por cima sem perceber pevide)
Marques Correia: Simplificando um texto um bocado hiperbólico, eu não gosto muito de palavras que tentam suavizar os factos. E acho que dizer que f* com um significado sexual é o mesmo que chamar invisual ao cego, deficiente ao coxo e por aí fora. (dizer que f* com um significado sexual é o que o transforma em palavrão e é por ser palavrão que alivia muita coisa não sexual - o que só por si seria assunto para um tratado sobre a natureza humana...).
Hélas!
Talvez quem te leia, neste e em mais alguns posts, faça uma interpretação mais directa e mais ao pé da letra ou seja, leia simplesmente o que escreves e não o que imaginas quando escreves...
Enfim, tu lá saberás.
Marques Correia: Sabes, acho que ninguém ou quase ninguém - tu e eu não somos excepção - lê o que está realmente escrito, como ninguém ou quase ninguém - tu e eu não somos excepção - ouve o que é realmente dito. Todos, uns mais outros menos, é verdade, lemos e ouvvimos o que julgamos que o outro quer dizer... E depois questionamos o outro, por aquilo que ele nunca disse ou escreveu...
Hélas!
Deadly wrong! (I say...)
A maior parte das vezes, nós, enquanto leitores, lemos o que está realmente escrito. Excepto, vá lá, textos mais ou menos herméticos ou rebuscados.
O que se passa é que, por inabilidade nossa, enquanto escritores, o que realmente escrevemos é, as mais das vezes, muito diferente do que nós pretendíamos que os outros apreendessem do que escrevemos.
Assim, antes de acusarmos os outros de não perceberem o que nós, génios incompreendidos, escrevemos melhor seria lermos com muito cuidado o que realmente escrevemos.
Do lado do mundo em que vivo e leio (e, já agora, escrevo) não tenho grandes dúvidas de que a falta de eficácia está muito mais do lado da escrita do que do lado da leitura.
Se bem que falar da iliteracia esteja muito na moda...
Marques Correia: Não concordo - e isto é mais uma prova, porque o que disse antes e o que digo agora nada tem a ver com génios incompreendidos ou escritores hiperbólicos. As pessoas não ouvem o que é dito - seja quem for que diga - e não lêem o que está escrito - seja quem for que escreva. Não tem a ver com inabilidade, tem a ver com a forma como a esmagadora maioria dos seres humanos comunica. Normalmente é suficiente, outras vezes dá azo aos maiores mal-entendidos.
Hélas!
Exarada que foi a minha discordância liminar, ponho a mala em repouso.
Marques Correia: Pões a mala em repouso? (do you rest your case?)
Não conhecia essa frase - um verdadeiro achado!!
Hélas!
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