quinta-feira, 26 de junho de 2008

Reunião II

Há reuniões difíceis...

Já experimentaram ir determinadamente a uma reunião para fazer papel de palerma convicto? Para dizer com ar cândido que continuam a não saber a resposta a uma pergunta importante que vos foi feita e pela qual eles esperam há 3 semanas com alguma bonomia, além de lhes ter sido prometida uma resposta conclusiva nesta reunião em particular (ainda por cima sabendo nós que a resposta, seja ela qual for, não é a desejada)? Para, determinadamente, fazer de conta que não compreendem as suaves e perigosas críticas que tal comportamento acarreta, perante pessoas que respeitam?

Um conselho, se tal me é permitido: evitem enquanto for humanamente possível. É altamente desagradável e não se aprende nada com a experiência.

Quando não for possível de todo... Bem, as mulheres podem experimentar o meu método: olhem nos olhos o vosso interlocutor e digam simplesmente que lamentam mas não podem responder e que provavelmente a resposta não é a desejada. Aos homens não posso dar conselho: a dinâmica é completamente diferente e, sinceramente, eu não a compreendo; o melhor é não opinar.

Hélas!

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