Toda a gente sabe que há verdades que custam a ouvir. Directamente e sem eufemismos, abalam a nossa auto-estima.
Eu falo. Sou desbocada nestas coisas, o que estou certa já me custou algumas amizades (umas potenciais, outras que já tinham ultrapassado essa fase mas que acabaram por morrer mais tarde...). Falo e falo demais, está provado pela realidade e pelos factos.
Nesta análise, acho que o pessoal leva um bocado a mal que eu me sinta no "direito" de mandar bocas. E acho que não percebem bem que para mim não é um direito, é um dever. Quase ninguém cumpre esse dever para comigo, o que me deixa um bocado pobre, mas lá está - para eles não é um dever, é um direito que eles não sentem como seu... Porquê? Será arrogância minha, uma certa forma de estar e falar, que desencoraja o pessoal?!?... Deve ser.
Já me disseram que é desânimo antecipado - porque eu gosto de "contra-argumentar até à exaustão", uma verdade bem verdadeira, ai de mim, sou mesmo muito discutidora.
De facto nem percebo bem porque é que as pessoas não querem explicar - logo: abrir a debate - uma posição qualquer. Não pensaram bem no assunto? (é o que parece mas de certeza que não deve ser isso). Ou pensaram mas não querem explicar (estão cansados e sem pachorra? Mas então digam isso, bolas, é um motivo perfeitamente válido...)?
Se calhar isto não interessa a ninguém além de mim, chata e picuinhas... Sei lá.
O que sei é que me entristece detectar certas reacções zangadas; e também me entristece ouvir certos elogios.
E entristece-me ouvir alguns agradecimentos.
E custam-me alguns diz-que-disse, particularmente quando as supostas fontes são supostos amigos, que nunca me disseram nada directamente.
E aborrece-me estar aqui a congeminar sozinha os meus defeitos, que impedem outros de me dizerem o que é que em mim os incomoda...
São coisas que me ralam.
Hélas!
Eu falo. Sou desbocada nestas coisas, o que estou certa já me custou algumas amizades (umas potenciais, outras que já tinham ultrapassado essa fase mas que acabaram por morrer mais tarde...). Falo e falo demais, está provado pela realidade e pelos factos.
Nesta análise, acho que o pessoal leva um bocado a mal que eu me sinta no "direito" de mandar bocas. E acho que não percebem bem que para mim não é um direito, é um dever. Quase ninguém cumpre esse dever para comigo, o que me deixa um bocado pobre, mas lá está - para eles não é um dever, é um direito que eles não sentem como seu... Porquê? Será arrogância minha, uma certa forma de estar e falar, que desencoraja o pessoal?!?... Deve ser.
Já me disseram que é desânimo antecipado - porque eu gosto de "contra-argumentar até à exaustão", uma verdade bem verdadeira, ai de mim, sou mesmo muito discutidora.
De facto nem percebo bem porque é que as pessoas não querem explicar - logo: abrir a debate - uma posição qualquer. Não pensaram bem no assunto? (é o que parece mas de certeza que não deve ser isso). Ou pensaram mas não querem explicar (estão cansados e sem pachorra? Mas então digam isso, bolas, é um motivo perfeitamente válido...)?
Se calhar isto não interessa a ninguém além de mim, chata e picuinhas... Sei lá.
O que sei é que me entristece detectar certas reacções zangadas; e também me entristece ouvir certos elogios.
E entristece-me ouvir alguns agradecimentos.
E custam-me alguns diz-que-disse, particularmente quando as supostas fontes são supostos amigos, que nunca me disseram nada directamente.
E aborrece-me estar aqui a congeminar sozinha os meus defeitos, que impedem outros de me dizerem o que é que em mim os incomoda...
São coisas que me ralam.
Hélas!
2 comentários:
que mulher mai chata esta mecinha
e entretanto nem fala nem diz nada: congemina! pobre da rapariga e pobre da sua auto estima que lhe ficará lavada em lágrimas, engelhada, curta, deslavada, depois desta porrada
mcorreia: Chata sim, assumo essa característica, até porque se tanta gente me acha assim alguma razão devem ter.
Agora pobre em auto-estima isso já não - haverá lá ego maior que o meu?!?
Hélas!
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