(...)
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo, íssimo,
Cansaço...
[Álvaro de Campos]
Estou cansada, estou mesmo.
Cansada daquele cansaço feito de desânimo e de desesperança, um cansaço impregnado de desistência, um cansaço daqueles que não vê qualquer utilidade no esforço, feito ou por fazer.
Estou cansada de lutar, refilar e esbravejar - nem vem ao caso o motivo da capitulação. Sim, estou cansada, muito cansada.
Parece-me tudo um grande trabalho, um grande, grande trabalho, sem esperança, reconhecimento ou recompensa, por outros ou por mim própria; e á minha frente está apenas um grande, grande trabalho e eu que estou tão cansada!...
É que estou cansada, sabem? Mas muito, mesmo muito, cansada.
Hélas!
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo, íssimo,
Cansaço...
[Álvaro de Campos]
Estou cansada, estou mesmo.
Cansada daquele cansaço feito de desânimo e de desesperança, um cansaço impregnado de desistência, um cansaço daqueles que não vê qualquer utilidade no esforço, feito ou por fazer.
Estou cansada de lutar, refilar e esbravejar - nem vem ao caso o motivo da capitulação. Sim, estou cansada, muito cansada.
Parece-me tudo um grande trabalho, um grande, grande trabalho, sem esperança, reconhecimento ou recompensa, por outros ou por mim própria; e á minha frente está apenas um grande, grande trabalho e eu que estou tão cansada!...
É que estou cansada, sabem? Mas muito, mesmo muito, cansada.
Hélas!
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