Plagiando-me a mim própria de outro contexto, "a linguagem é uma fonte de mal entendidos* (esta frase lapidar implica boa fé, entre muitas outras coisas, valha-me S. Teotónio ou se calhar ficava mais bem servida com o Principezinho).
Há outras, claro; mas a raça humana prefere a linguagem, quando (des)comunica."
De forma agora mais original: porque será que a linguagem, nascida para comunicar melhor, afinal é ainda mais enganadora que tudo o resto? Acho que é por, melhor que tudo o resto, retratar tão bem a natureza humana: é confusa, falsamente precisa, emocional, indecisa, de significado egocêntrico, sujeita à concentração de sódio, potássio, hormonas, humores, suores e intensidade solar, entre outros factores.
E ao contrário do resto, valha-me S. Teotónio! aparenta racionalidade, frieza, especificidade. O que, pensando bem, até faz jus maior à sua natureza humana.
Hélas!
* O Principezinho (diálogo com a raposa) - Antoine de Saint-Exupéry
Há outras, claro; mas a raça humana prefere a linguagem, quando (des)comunica."
De forma agora mais original: porque será que a linguagem, nascida para comunicar melhor, afinal é ainda mais enganadora que tudo o resto? Acho que é por, melhor que tudo o resto, retratar tão bem a natureza humana: é confusa, falsamente precisa, emocional, indecisa, de significado egocêntrico, sujeita à concentração de sódio, potássio, hormonas, humores, suores e intensidade solar, entre outros factores.
E ao contrário do resto, valha-me S. Teotónio! aparenta racionalidade, frieza, especificidade. O que, pensando bem, até faz jus maior à sua natureza humana.
Hélas!
* O Principezinho (diálogo com a raposa) - Antoine de Saint-Exupéry
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