A fruta caiu no chão e lá fica, a apodrecer. Nós olhamos para ela e ficamos tristes:
- Olha para aquilo! Tanta gente com fome e fruta tão boa, assim, desperdiçada!
Genuinamente tristes, genuinamente chocados, genuinamente revoltados com aquele desperdício.
Genuinamente alheios e inconscientes que há uma míriade de seres, esfomeados também, que se alimentam da fruta: formigas, pássaros, larvas. Todos eles se alimentam da fruta que caiu no chão e todos eles, meramente pela sua existência, contribuem para o nosso bem estar. Não são dos nossos, não existem:
- Olha para aquilo! Tanta gente com fome e fruta tão boa, assim, desperdiçada!
Hélas!
- Olha para aquilo! Tanta gente com fome e fruta tão boa, assim, desperdiçada!
Genuinamente tristes, genuinamente chocados, genuinamente revoltados com aquele desperdício.
Genuinamente alheios e inconscientes que há uma míriade de seres, esfomeados também, que se alimentam da fruta: formigas, pássaros, larvas. Todos eles se alimentam da fruta que caiu no chão e todos eles, meramente pela sua existência, contribuem para o nosso bem estar. Não são dos nossos, não existem:
- Olha para aquilo! Tanta gente com fome e fruta tão boa, assim, desperdiçada!
Hélas!
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