terça-feira, 24 de junho de 2008

Arte

Sabendo eu que isto é um cliché sobre a maneira de ser das mulheres, não me importa: acho mesmo que, por vezes, não é tanto o que se diz mas como se diz, que faz a diferença.

A arte que eu gostava de dominar é a arte de dizer a um energúmeno que vá a um certo sítio de tal forma que ele me agradecesse as indicações.
A arte de dizer "Não" de forma que soe a "Sim" a quem ouve e só depois (isto, se acontecer de todo!) a pessoa se apercebe que aquele "sim" afinal tem todas as consequências de um "não".
A arte, não de enganar mas de convencer, que aquilo que a gente está a dizer é exactamente o que se queria ouvir, embora o resultado seja precisamente o mesmo que ouvir o que não se queria...

Isso existe, sabem? Eu já a vi a funcionar, mesmo à minha frente. Meu Deus, se calhar até já funcionou comigo e não me apercebi, como deve ser quando é feito com Arte (se calhar até alguém se apercebeu do efeito em mim, tal como eu me apercebi do efeito em outrém!...)!

Ah! O que eu gostava de dominar essa arte!

Hélas!

2 comentários:

Fátima Santos disse...

a primeira vez que li arrependi-me do impulso, era tarde e não me apeteceu fazer login e anónimo era chato
a partir disto, não escrevei de impulso o que queria, mas aproveito agora, dado que uma segunda leitura irritou-me

mázinha, sim, é tudo

mac disse...

mcorreia: Bolas, ultimamente toda a gente me bate e as mais das vezes nem percebo porquê! Mau ensino do cão, se não percebe que a sapatada é por causa do chichi no tapete da sala, amanhã volta alegremente a fazer lá...

Mais valia que escrevesses de rajada o que te desperta, incógnita ou não. Por muito importante que seja a fonte do raciocínio, mais importante ainda é o dito, ele próprio.

Mázinha porquê? Por ser capaz de convencer um esquimó a comprar gelo?? Ah! Acho que a maldade não está no ser capaz (que eu ambiciono) mas sim no usar dessa capacidade para conseguir uma coisa desprezível! Ou não?...

Hélas!