quarta-feira, 9 de abril de 2008

Publicidade

Eu gosto de publicidade e de spots publicitários. Bem feitos, são obras primas do nosso tempo acelerado: em segundos, contam histórias enormes - a nossa cabeça preenche muito satisfatoriamente os buracos - cheias de graça, apelativas e que nos tocam: uma boa definição de obra de arte.
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Dito isto, deixem-me que vos diga outra coisa: infeliz, a campanha. O rapaz é um génio da bola, não um génio das finanças! Que se saiba, a conta que se presume choruda não provem de operações financeiras, foi feita com os pés.
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Seria muito mais eficaz se utilizassem o Jardim Gonçalves - aí, sim, era ver as filas à porta do Banco! Claro que tal nunca seria possível, pois o JG não trabalha com os pés e sabe muito bem que não é aconselhável apregoar na TV que tem uma gorda conta.
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Já agora: tal como na Folha de Couve, há 2 (quase) tabus, nO Resto da Couve: futebol e gracinhas sexuais (um blog feminino, imagino já certos narizes torcidos - e até pode ser, mas é a minha natureza...). Isto para garantir que este artigo nada tem a ver com futebol!
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Hélas!

3 comentários:

Paulinho disse...

As opiniões dividem-se... É certo que o rapazinho não ganha a vida com a publicidade,mas lá que é uma grande ajuda... Hoje em dia não existe nenhum jogador de grande nivel que nao participe ou tenha participado em acções de publicidade e por uma razão simples: o futebol é o maior negocio do mundo. Basta olharmos para os jornais, sejam eles quais forem, que não tenham uma noticia relacionada com o futebol. Outra coisa que convém não ficar esquecida, é o facto de os "nossos" jogadores não estarem apenas limitados a publicidade "caseira", pois já são "destacados" para publicidades e campanhas internacionais, o que para nós portugueses não deixa de ser relativamente bom...

Este foi o meu primeiro comentário nO Resto da Couve...

Fátima Santos disse...

Para estes discorreres não me sobra comentário.
Fico antes a imaginar duas lagartas, rechonchudas, muito verdes, acasalando, em orgasmos repetidos, nas nervuras da sua folha de couve.
Perversas, outras duas, olham.
Que ignorância a minha de não saber detectar a nota feminina em cada uma!! a risca mais amarela junto ao olho esquerdo? ou aqueles pelos frisados correndo de frente atrás?
Mas eram duas, disso estou eu certa, pelo modo como se esgueiravam na folha de couve abanando as rodelas moles - uma coisa dengosa, rebolona, apenas consegida mais erótica em dolorosos e enormes sapatos de saltos muito altos. Mas essas são coisas de outras fémeas e outro machos...

Fico imaginando um conto de lagartas de couve e nem me atento no sério que deve ser, num início de noite, escrever sobre publicidade e obras de arte e correlacionar a ambas e com jogador e banqueiro e se é aquele ou este o mais eficaz. Em sua opinião, claro!
Por mim,em conto que escrevesse sobre lagartas em folhas de couve, nunca teria em intenção o que quer que fosse, ou minha opinião: resultava o que resultasse e pronto!
Mas a amiga não. Discorre tanto que me apetece, a mim, continuar contando que as lagartas pintaram a manta na dobra da folha de couve, ou seja, fizeram de tudo e nem eu sabia que era possível tanto no reino destas bichas (salvo seja,bem entendido!salvo seja)
E a querida consegue, em poucas linhas, falar na publicidade e nos bancos e nos magnatas, ou que seja um, e ainda ter ensejo de avisar que futebol e sexo não são atributos bem vindos à folha de couve, como já não o era antes.
Génio, cunhada! génio é o que lhe encontro e ao que poderia resumir o comentário!
Que o da lâmpada, minha amiga, lhe lhe aparecesse seria merecido!
Receio, sinceramente, é no desperdício em que poria a vinda do dito face ao seu pedido...
mas isso seria outro conto, outro post (que não seu, claro!) outro comentário...

mac disse...

Paulinho: Se há verdade nesta vida é que aparecem boas surpresas de onde menos se espera! Bem vindo a esta horta e aproveito para informar que o blog foi direitnho para os favoritos, pois gostei.
Quanto ao comentário, concordo com tudo o que disseste. O ponto não era esse: é que gostando eu de publicidade, chateia-me quando é mal feita; como na certa não foi ele que a desenhou, nada tenho a criticar ao mocinho. Já aos iluminados que conceberam a campanha, bem, deviam voltar à prancheta, com Ronaldo ou sem ele! Claro que aproveitei a oportunidade para morder um bocadinho no JG, mas pronto, foi só de raspão...
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mcorreia: Arre, que já é tineta! Há mundos sem fim, além do futebol e das gracinhas sexuais (há uma certa diferença para o que dizes, notaste?...)! Além de que me agrada não recorrer a audiências garantidas e pouco críticas.
E sim, concordo: se ESTE génio em particular me aparecesse, seria um desperdício. O máximo que posso fazer é gastar um desejo e mandar o dito cujo ter contigo...
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Hélas!