quarta-feira, 9 de abril de 2008

Economia(s)

Chateia-me profundamente ouvir dizer a alguém que os seus activos humanos são o seu bem mais precioso e depois, na passada, dizer que os seus colaboradores devem ser capazes de se auto-motivarem.
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Desde quando é que se espera que o nosso bem mais precioso tenha vontade de se manter nosso? Eu cá não espero nada disso; antes defendo activamente a manutenção dos meus bens mais preciosos, tenho trabalho a motivá-los se eles forem capazes de tal coisa e vigio permanentemente o resultado desse trabalho. Se não me interessam, aí sim, a porta da rua é serventia da casa, embora duvide sinceramente que esses bens a utilizem - principalmente para sair, que seria o mais vantajoso para mim por parte de bens que não prezo e ocupam espaço na minha casita. Mas sobretudo, não confundo uns com os outros, não os meto no mesmo saco, o que me parece essencial.
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E nunca, nunca!, me passa pela cabeça esperar por qualquer coisa que é do meu interesse fazer acontecer. Luto por isso, que é uma atitude radicalmente oposta.
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Como dizia o outro,
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"Bem, vamos embora,
que esperar não é viver;
Quem sabe faz a hora,
não espera acontecer"...
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Claro que o que me chateia a sério, mas mesmo a sério, é julgarem que sou atrasada mental e não raciocino sobre o que diz um tipo apenas porque é considerado importante, independentemente do que Sua Senhoria diz.
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Hélas!

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