sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O porteiro II


Como já se aperceberam ou não, dia 11 é dia de rimas cá no quintal.

O dia não tem nada a ver com nada - a tradição nasceu porque foi num dia 11 que pela primeira vez na minha já comprida vida submeti ao escrutínio público (ahahahah, o tipo mais bem escondido é apenas um ramo na densa floresta... O pior é que há quem se esteja a borrifar para a floresta mas conheça perfeitamente o ramo - incongruências do sec XXI, ora bolas...) a minha veia poética.

Desculpem lá, mas ser porteiro é tramado. Pior que ser porteiro só mesmo ser porteiro na própria porta: posso lá agora barrar a entrada a mim própria, mesmo que me apresente rota e lastimável?... Não, o melhor que posso fazer é rosnar "vá lá, desta vez passa, vê lá se da próxima pelo menos vestes roupa lavada..." e dar uma palmadinha semi-carinhosa nas minhas próprias costas.

Oiço um riso escarninho, vindo do andar de cima - o meu inquilino do primeiro andar diverte-se.

Hélas!

5 comentários:

A. Gaspar disse...

Primeira espreitadela.
Gosto deste espaço.
Sem mais conversa...

Fátima Santos disse...

se o teu vizinho for como eu, bom vais ter um domingo de desassossego com tanta gargalhada: é que tu quando nem uqres, que é o caso vertente, tens mesmo muita piada! e eu adoro o género, como sabes!

Fátima Santos disse...

queres
(olha que esta porra de, apenas para uma ligeira correcção de mal digitação, ter qyue aturara uma lista de letras para a máquina saber que sou uma pessoa e não outra coisa... porra!! ihotvhhh que frete!!!
olha bom domingo, cunhada!

Fátima Santos disse...

ter que aturar
(orsjmynk)

mac disse...

camélia: Bem-vinda.

Maria de Fátima: Credo, rapariga, que pareces gaga... De ti esperava amor às letras, não essa embirração! :)

Hélas!