terça-feira, 28 de outubro de 2008

Loucuras II


aqui o disse uma vez: o riso salva do desespero quem ri... O que é muito melhor e mais construtivo que um tipo se afundar na aflição de não conseguir dar a volta a determinada situação.

Não se sabe bem como resolver uma crise? Ora bem, o melhor caminho é rir destemperadamente do ridículo que é sabermos perfeitamente o que resolveria a situação - quiçá outras mais, um bónus; se calhar até evitava a crise, um desperdício na opinião de muitos: se se previnem os problemas não fica à vista a nossa habilidade de problem solver - e sermos absolutamente incapazes de o fazer.

Porque fazer o que é possível não resolve a questão, apenas a disfarça com medidas paliativas para AQUELA crise; e não estamos realmente dispostos a pagar um preço tão alto, cilindrar gente inocente mas apanhada na voragem, por cuidados apenas paliativos.

Há quem fique feliz por poder administrar estes paliativos; eu cá rio-me. É igualmente ineficaz para a questão e muito menos eficaz para a imagem que todos vendemos ao mundo; mas muito mais satisfatória para o meu feitio.

Quero lá saber se se riem de mim enquanto me rio destemperadamente: riso por riso, é o meu que me agita a barriga. O dos outros... Bem, é sempre bom trazer alegria ao mundo.

Hélas!

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