Conhecem aquele paradoxo de Zenão, que afirma que é impossível chegar a qualquer lado? Para quem não se lembra, cá vai, tal como me recordo: imaginem uma determinada distância que é necessário percorrer. Será necessário percorrer primeiro metade dela, certo? Da metade que fica, terá de ser percorrida primeiro a sua metade; e de metade em metade, dividindo sempre ao meio a distância que resta, nunca se chega ao fim.
Eu sei que todos os dias vocês chegam onde vão; mas podem apontar o erro no raciocínio?
Se tiverem pachorra, vão à procura do Zenão: a história do corredor e da tartaruga é igualmente interessante e difícil de refutar!
Eu, que não acredito em paradoxos (assunto para outro artigo!), acho-lhes graça e à maneira como insidiosamente baralham a razão... Se ao menos fossem só os paradoxos a fazer isso!
Hélas!
Sem comentários:
Enviar um comentário