Para quem não conhece a história, cá vai na versão rápida:
Estes dois apanharam um barco para a outra margem; por força da realidade, o cego ia remando, ao passo que o zarolho dava as indicações:
- Mais para a esquerda... Agora em frente...
Às tantas o cego dá uma remada em falso e acerta no olho bom do zarolho, que exclama:
- Arre, já está!
O cego, pensando que tinham chegado ao fim da jornada, apeou-se do barco e morreu afogado.
...
Às vezes, fico a pensar se o cego fez de propósito e foi a justiça poética das coisas que o tramou.
Hélas!
2 comentários:
Essa paga direitos, menina!!!
De qualquer modo é bom saber que alguém apreciou...
Marques Correia: Bom, é uma das duas minhas preferidas. A outra é a da diferença entre as conversas de alcova da ninfomaníaca, da prostituta e da dona-de-casa.
Preferindo eu de longe o irónico, obscuro e tortuoso humor inglês ao basicismo do nosso luso "Levanta-te e ri", é obra...
Hélas!
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