quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Stress


Antes de mais, nada, deixem-me esclarecer: recuso-me a utilizar o Brasileirismo - portanto Português - "estresse", porque a ortografia de tal vocábulo faz-me dores de cabeça.

Posto isto, deixem-me dizer-vos que não tinha um dia como o de hoje, a sentir fria e conscientemente a tensão da passagem do tempo, lutando deliberadamente minuto a minuto para que todos os segundos tenham o seu quinhão de trabalho útil - com um sentimento construtivo - há muitos, muitíssimos, ciclos. Este ano aziago foi palco de demasiadas situações de stress para mim mas, ao contrário desta, eram situações em que pura e simplesmente não tinha qualquer controlo, tipo tsunami.

Venci, no sentido em que não me acobardei, não desmaiei, não tratei mal ninguém, não perdi a cabeça nem de nenhum outro modo desperdicei um segundo que fosse.
Se o trabalho sai ou não sai, isso para mim é outra questão apesar de saber que para o mundo o que interessa é o resultado.

Hoje sinto-me orgulhosa de mim própria.

Hélas!

5 comentários:

Blimunda disse...

Hoje sinto-me orgulhosa de mim própria. Então, hoje (ontem, portanto) foi feliz, certo?!

E não devia ter no fim de tal afirmação um Hélas, mas sim o Iupi! Foi assim que começamos a namorar, lembra-se? Na discussão sobre a definição de "Hélas".

mac disse...

Blimunda, então não me havia de lembrar?? Disse-me na altura, com toda a correcção e propriedade, que hélas quer dizer malheureusement.

Já pensou na estupidez que é ter orgulho de nos portarmos decentemente numa situação de tensão? Ora batatas, isso é o mínimo que se pode exigir...

Desgraçadamente, habituamo-nos a sentir orgulho nas coisas básicas.

saphou disse...

Parabéns Mac. Eu já não me aguento em situações de stress. A coisa descamba. Grande auto-controlo. Parabéns mesmo. Admiro-a.

mac disse...

Saphou, experimente arranjar um método em que o stress não nos faça parar. O meu é manter presente que, haja o que houver, daqui por 5 anos nem me lembrarei do que se passa no momento...

mac disse...

Saphou, lamento, voltei ao velho, renitente e mal cheiroso mau hábito de dar conselhos. Arre! Que não há dúvida que a ignorância é muito atrevida.

As minhas desculpas.