Imaginem um tipo grande e com uma cobiça irreprimível por bolos de creme. Depois imaginem que o coitado toda a vida usou cinto, sem cinto sente-se despido mas o cinto não lhe serve, de modo que todas as manhãs aperta, aperta, aperta até conseguir...
Cá está o oito. Coitado.
Nem é primo nem é especial, é apenas o oito, de família mas afastado.
Há malta que o associa à justiça mas cá para mim é malta com uma versão de editor de texto muito antiga e que não se apercebe que, conforme a fonte utilizada, o tipo fica com a bola de cima mais pequena que a de baixo - ou vice-versa.
Depois há o pessoal diz que "a minha vida está feita num oito" mas quando se lhes fala do algarismo dizem logo que é um infinito alentejano; e eu fico sem perceber se esperam de facto viver eternamente mas deitados.
É mágico, este - não parece haver razão para a sua existência mas que existe, existe. Como as bruxas.
Hélas!
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