O 7 é o número amado pelo Homem.
Atribui-lhe toda a espécie de características que, como não são demonstráveis fria e cientificamente, são vestidas por uma espécie de sabedoria transcendental. Como toda a gente sabe, o transcendental não se discute, simplesmente aceita-se ou não - a esmagadora maioria das pessoas aceita, mesmo que tenha de fazer algum corte-e-costura para lhe assentar melhor. E o 7, talvez por ser esguio, elegante e frugal suporta lindamente toda a espécie de costura.
Mesmo quem não acredita em nada que não possa medir tem especial ternura pelo 7.
São 7 os dias da semana, 7 são as maravilhas do mundo. São 7 os pecados mortais, como são 7 as cores do arco-íris e 7 foram as pragas do Egipto... Sagrado ou profano, tudo o que são conceitos humanos transpira setes.
Visualmente é esguio e elegante, matematicamente não só é Primo como, na primeira dinastia, é o último, aquele que fecha a era. É mágico.
Hélas!
4 comentários:
E o Henrique VIII?!
Não fomos apenas nós a ter dinastias.
E a acabar com elas.
E as 7 sete saias, as 7 colinas de Lisboa, as 7 bicas, as 7 leis espirituais, e ainda as 7 pancadas que dizem que tenho. :-)
ora aqui está o meu querido número se a cunhada permite que os seus convidados se sirvam do meu manjar... muito lhe agradeço
e os convido a que espreitem uma coisinha que escrevi envolvendo o sete
jg, nós quem?!? A dinastia dos algarismos árabes é de todos os que os usam... Incluindo esse gajo.
:)
Blimunda, mais os 7 selos, os 7 planetas, as 7 trombetas... Bem digo eu que o mundo humano transpira setes da mesma forma que o pedreiro atarefado transpira sal!
Maria de Fátima, a minha cunhadinha favorita está autorizada... Mas deixe que lhe diga que é a segunda vez que deixa pista para o mesmo lugar! :)
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