[Porque isto anda uma bandalheira tal que já nem o dia 11 cumpre a sua obrigação de semear sonhos, resolvi (outra vez! Há palermices estupidamente reincidentes, não há dúvida) lutar contra a maré. Decidi, contra o mais elementar bom senso (sou tonta, sim, mas uma tonta com pretensões racionais), adaptar o canal do Panamá aos meus intentos particulares e invadir uma outra horta só parcialmente minha:]
Hoje o sol põe-se em silêncio,
A Vida vê a pausa, inquieta,
A Morte ri-se, lá do Outro lado:
- Querias, não é? Mas hoje não estou para isso.
Os segundos passam, lentos, seguros,
Tudo continua como antes, imutável
O Homem chora pérolas mais salgadas
e o seu desespero é mais amargo e duro.
Não há matemática
capaz de igualar a Zero
esta equação.
Hélas!
5 comentários:
Ó égua!
Pérolas ocultas, Mac? Não se faz!
Mais invasões!
Sem palavras, passe a contradição! uau!
Blimunda, são pérolas de rio...
Mofina, é verdade, se me dissessem que um dia me invadiria a mim própria nunca teria acreditado!
Obrigada, Saphou...
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