Acho verdadeiramente inquietante não fazer a mínima ideia se daqui a uma semana estarei a rir ou a chorar.
Devia haver seguros contra a tristeza - com o prémio pago em alegria pronta-a-usar.
As prestações seriam em horas de nem-triste-nem-alegre (já imaginaram o balúrdio?...) e reclamar o seguro seria livre - tantas horas depositadas compram x minutos de alegria.
Tenho mesmo jeito para estas coisas, não percebo porque é que não arranjo investidores: já calcularam o mercado potencial deste negócio?!?
Bem me parecia que a culpa era deles; é por estas e outras que Portugal não anda para a frente, caramba!
Hélas!
12 comentários:
se me aceita, disporei de tempo e lábia para fazer o papel de angariador sem comissão nem mais nada que servir a causa
Acho verdadeiramente inquietante não fazer a mínima ideia se daqui a uma semana estarei a rir ou a chorar.
Ora batatas, Mac! Constato que de nada tem servido o latim que tenho vindo a debitar. Diga-me lá como se eu fosse muito loura (sem desprimor para as loiras, falsas ou genuínas) de que raio lhe serviria fazer a mínima ideia se daqui a uma semana estaria a rir ou a chorar?
Imagine só a estafadela que não seria, sabendo a Mac que daqui a uma semana estaria a chorar, começar a chorar já com penda de si mesma e assim, manter-se durante uma semana inteira até à hora predestinada de chorar e vice-versa. Capaz até de se transformar numa abóbora inchada de tantas lágrimas ou de se lhe apanharem os músculos faciais todinhos de tanto rir, caso se verificasse a segunda opção.
Interessante essa dinâmica comercial. Era gaja para investir no ramo. Só não entende para que serviria o seguro? Provavelmente para o mesmo que servem todos os outros, não?!
Leia-se com pena de si e não com penda de si. Não obstante, penda fazer-mepender para um qualquer significado interessante.
Separe lá o fazer-me do pender, faxavor que agora não tenho tempo. Hélas!
Maria de Fátima, que bom, tens jeito para angariar investimentos! Consegues a fundo perdido?
Blimunda, o seu latim é bom, o meu é que me parece estar a precisar de ser mais burilado. Eu explico: Se eu fizesse ideia que estaria a chorar, não começava já, antes pelo contrário; apressava-me a comprar minutos de alegria... Assim, a semana seria seguramente mais interessante.
Não entendo é o seu último parágrafo - eu sei para que servem os seguros, pois se estou a queixar-me de não haver disso nesta área! O que não entendo é, sendo esta uma ideia genial, não conseguir arranjar investidores para a pôr em prática. Conhece alguém disposto a trocar desde já uns minutos de alegria por tempo de nem-triste-nem-alegre, para eu começar a construir o fundo-de-maneio?
Quanto ao resto, olhe, eu sei desde sempre que o subconsciente é um tipo matreiro...
:)
Ahhh, já percebi! Ainda assim, continuo na minha, então e acha que uma seguradora lhe seguraria a compra dos minutos de alegria e aceitaria como moeda de troco minutos de nem-triste-nem-alegre? Não sei. Acho que esse ramo de actividade tem mais a ver com empresas de teledisposições, não será?
Se tiver oportunidade dê uma espreitadela ao blogue da Saphou. Post "As Sete Magníficas".
Bom fim de semana, minha amiga.
Blimunda, como diacho é que?...
Muito sinceramente, nem sei se hei-de avançar com um processo por falta de oxigénio ou se vou acender mais uma vela a S. Teotónio, padroeiro do improvável...
Blimunda, passado o choque inicial, minha amiga... Vou ali comprar uma vela e já volto, ok?
Chocada? Me too.
Apetece-me rir, mas não vendo nem um minuto. Se pudesse, fazia uns donativos porque dizem que muito riso é pouco siso.
Ora beterrabas! Queria lá eu chocar alguém? Já nem sei se não será melhor retratar-me e pedir desculpa às carmelitas.
Mofina, percebe a minha dificuldade para lançar este negócio?!?
Quem diz que muito riso é pouco siso deve ser um triste enfadonho com complexos de inferioridade. Digo eu...
Blimunda, nem uma coisa nem outra - continue a surpreender desta forma, é muito melhor!
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