Só mesmo aquela abestunta seria capaz de dizer com ar sério que "Deus é má pessoa".
Dâaahhh... O que eu poderia desculpar a tantos outros, parece-me imperdoável num escritor, de quem se espera uma intimidade com as palavras incapaz de tão idiota incoerência.
Amanhã vos conto sobre o Três. Honra lhe seja feita, a aventesma é dos poucos homens que não conheço pessoalmente e que me irrita a ponto de me fazer mudar de rumo.
Hélas!
15 comentários:
estão-lhe a dar mais importancia do que a que ele tem na realidade.
claro que com isto tudo, vender livros é bom.
Grande campanha de promoção do novo livro! Dividir para reinar. Não se pode dizer que o homem é burro.
Nota: apaguei o comentário anterior porque tinha um erro ortográfico e no tema em causa até ficava mal!
O problema dele é que, ao contrário do que aconteceu com a Agustina, em criança não lhe disseram que era filho de Deus. Se o tivessem feito e ele tivesse levado a sério, hoje seria mais vaidoso.
Sam, será esse o intento? Nem sei. Às vezes parece-me que ele gosta apenas de se recostar e falar com aquele ar professoral, convicto que o deus que não é má pessoa fala pela sua boca...
Alferes, aprovo a sua medida!
Blimunda, sinceramente, não sei se era possível. Até o ego tem medidas máximas, a partir das quais rebenta.
Se calhar ficávamos todos mais bem servidos mas para ele era capaz de não ser agradável...
Eu até sou capaz de concordar com ele, sobre a crueldade divina, embora se perceba que o antigo testamento, não é exactamente um documento do sec. XX.
O estilo de super deus é que é execrável mas o de alguns críticos não é menos condenável.
O homem sabe é vender livros, não só pelo lado da qualidade da escrita, como da promoção atempada.
Podemos fazer dois referendos nacionais. O primeiro para se dar ou não a Deus o estatuto de pessoa. Caso se dê, passamos ao segundo referemdo: se Deus é má pessoa ou se Deus é boa pessoa.
E pronto. Para que diacho servem as democracias?
Luís, não sei o que é crueldade divina, da mesma forma que não faço ideia do que é crueldade animal. Não está ao meu alcance nem uma nem outra pois estou aprisionada na minha natureza humana (e acho que o conceito de crueldade é um conceito humano também, mas não o consigo provar).
Eu não sou capaz de ajuizar da crueldade de um gato que apanha e larga um pardal até este morrer. Acho que não faz sentido aplicar conceitos humanos a uma entidade não-humana, seja ela superior ou inferior a mim - e, mais uma vez, superior e inferior são conceitos humanos, será que esta frase faz sentido?
Mas o homem é da minha raça, sobre ele posso ajuizar. E o juízo não é favorável, não...
Lenor, excelente ideia.
Tem de se contar com uma forte oposição dos crentes básico (os outros consideram que ao peixe importa pouco a votação das formigas sobre a sua naturalidade) mas acabava-se de vez com a polémica!
a minha cunhada tem este mérito (matemático) ela esmiuça (que raio de termo que me soa irritante)e arruma: se é deus (Deus) não é pessoa e a partir daí nem há discussão sobre se é boa ou má
se a padralhada despessoasse o Deus a coisa ocupava menos tempo de antena...
é que se ele dissesse: Deus é mau...
parece que disse o Deus da Bíblia é...isto e aquilo
assim, e eu nem gosto do Saramago nem um pedacinho e menos ainda da sua fiel companheira, porque raio não pode o homem achar que DEUS, Deus mesmo, nem pessoa nem outra coisa, é um traçalho?!oméssa! atão e se ele, o Saramago por mero acaso,podia ser eu, não dava era tanto estrilho, nem acredita que o Deus é ( nem pessoa nem seja ele o que for..conceito e é um pau por um olho...), chamar-lhe nomes é pura fantasia...Não pode?!!!! em nome do respeito pelos que crêem? ah!!........
Maria de Fatima, tu às vezes tiras-me do sério... E não percebo como raio te dedicaste à Física.
Também nem parece que me conheces: estás a ver-me aqui e neste local, a defender que o homem devia estar calado por respeito a quem crê?!? Maria, por respeito a quem crê, não se diz a esse quem certo tipo de coisas que ele não está disposto a equacionar, mas nunca, mesmo nunca, se assume o que não se acredita. Como estás careca de saber...
Porque gosto muito de ti, vou detalhar: não faz sentido aplicar valores humanos a coisas não humanas - é mais ou menos a mesma coisa que medires o comprimento de uma estrada em pascals ou milibares. Até podes "medir" mas o resultado não faz sentido.
Ajuizar que Deus é alguma coisa que faça sentido para as pessoas é idiota. Se for deus, no mínimo é suspeito - eu não vou à TV falar do Zé das Pataniscas, a menos que ganhe alguma coisa com isso.
Mas eu suporto sorridente as duas vertentes. O que não suporto, o que me faz desviar do meu caminho, é que alguém que conhece a língua em que se expressa confunda (de propósito? Sem querer? Eu sei lá) Deus com deus.
Sinto que me estão a considerar - e mais alguns biliões de pessoas - estúpida. E isso, como sabes, irrita-me...
...também detesto a cavalgadura do nosso Nobel, tanto como gosto do escritor.
Agora, passei a apreciar imenso o publicitário - e vamos ver se o Stilwell tem razão e ele faz aumentar também a venda de bíblias.
A ICAR (nunca) agradece...
Marques Correia, achas que devia? Afinal, eles defendem que os fins não justificam os meios...
aqui e aqui, estão as explicações mais interessantes que eu li - as que eu não li não contam - para o fenómeno.
Lenor, qual fenómeno?!?
O cultural e mediático.
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