Um dia acordarei em paz e não me ocorrerá perguntar o porquê dos homens não serem felizes.
Um dia a incoerência, minha e alheia, me passará desapercebida no alegre revolutear dos pássaros.
Um dia, a Injustiça e a Dor ficarão escondidas com vergonha da luz e a única coisa que se passeará ao sol será a vontade de crescer.
Um dia.
O que me chateia é que nesse dia provavelmente estarei mortinha da silva.
Hélas!
4 comentários:
Mas se calhar a morte não é o fim.
AC, pois. Mas não me consola, eu queria agora e já.
Não é preciso tanto. Numa noitada de copos o dia parece cor-de-rosa, por exemplo.
Lenor é verdade. Mas não é real. Basta reparar que é numa noitada que o dia muda de cor...
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