quinta-feira, 25 de junho de 2009

Um dia


Um dia acordarei em paz e não me ocorrerá perguntar o porquê dos homens não serem felizes.

Um dia a incoerência, minha e alheia, me passará desapercebida no alegre revolutear dos pássaros.

Um dia, a Injustiça e a Dor ficarão escondidas com vergonha da luz e a única coisa que se passeará ao sol será a vontade de crescer.

Um dia.

O que me chateia é que nesse dia provavelmente estarei mortinha da silva.

Hélas!

4 comentários:

AC disse...

Mas se calhar a morte não é o fim.

mac disse...

AC, pois. Mas não me consola, eu queria agora e já.

lenor disse...

Não é preciso tanto. Numa noitada de copos o dia parece cor-de-rosa, por exemplo.

mac disse...

Lenor é verdade. Mas não é real. Basta reparar que é numa noitada que o dia muda de cor...