Acabou hoje um ciclo de 4 dias de formação. Tema geral em epígrafe, temas particulares: recursos humanos (nome odioso), liderança, delegação, auto-conhecimento e auto-controlo, QE, comunicação.
Tudo coisas de senso comum, embora comummente não sejam dissecadas, analisadas, sintetizadas e organizadas; as pessoas não gostam da frieza de uma análise e síntese objectivas, especialmente quando aplicada a si próprias.
Mas em geral são coisas do conhecimento e aprovação de todos; muito poucos se atrevem hoje a ir contra isto e, se o fazem, normalmente é por uma de duas razões: ignorância do assunto ou incapacidades na área.
Gostei, claro. Quem me conhece sabe que adoro psicologia, sociologia, e outras ias relacionadas com pessoas.
Conheço relativamente bem quase todos os formandos e regra geral são pessoas a quem respeito pelo menos a inteligência; talvez por isso ficou consolidado hoje o desgosto. Na maioria das vezes, discutia-se o que não estava em questão ali e naquele momento (valores morais, educação, status, incompatibilidades pessoais... Assuntos para outro forum.) Nunca ou quase o assunto que está na mesa: técnicas de auto-controlo, técnicas de comunicação, técnicas de influência. Técnicas, senhores, técnicas. Para o que são usadas, isso é outro curso...
PS.: expliquei-me bem? Eu pertencia à tribo dos formandos, nesta formação. Mas já dei aulas de várias coisas, em diversas fases da vida; não sou estranha à tão bem controlada frustração da formadora.
Hélas!
4 comentários:
Formador sofre!
Alferes, sim.
Mas a malta não nota, porque eles "estão ali", não estão aqui, connosco...
Se calhar os outros formandos queriam ter um espaço para discutir essas coisas que os atormentam.
Talvez porque não tenham um blog :-)...
AC, se calhar...
Ou se calhar, no soft embalo das skills, não se aperceberam que as técnicas se podem facilmente aprender mas aos valores não se chega lá com técnicas.
Quem sabe?!?
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