Não falo de situações extremas, no limite ou abaixo das necessidades básicas, doenças terminais, morte violenta, guerra... Não, não falo disso porque tenho a ventura de não as viver. Mas desconfio que aí é ainda mais simples: viver ou morrer.
Mas não, agora estou a falar da vida corriqueira de gente acima das necessidades básicas, gente vulgar da minha afortunada vulgaridade.
É tão fácil a infelicidade! Um trejeito de lábio, um resmungo. Uma frase infeliz. Um silêncio.
É tão fácil a felicidade! Um sorriso. Uma carícia, os nós dos dedos mal afloram a face. Um olhar.
A vida parece simples. Mas não é.
Hélas!
3 comentários:
Pois não é. Senão dizíamos: a vida é simples mas não parece.
Olá! :)
Doí demais a consciência dessa dicotomia.
São tantas vezes quantas me é dado visionar esse "nós dos dedos a mal aflorar a pele dos outros" que surge a pergunta: e porque não com todos?
Lenor, uma verdade de La Palice - estou cada vez mais básica...
Blimunda, acho que se for com todos deixa de ser especial. E se deixar de ser especial, fica com menos valor - é assim como os diamantes e o areal de praia. É triste mas é assim...
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