Vulgarmente chamados "cegos" - eu sou uma pessoa muito, muito vulgar. Além disso, detesto eufemismos, principalmente estes que querem fazer de conta que um cego não é cego e um coxo não é coxo. Como se chamar goiaba a uma cebola lhe retirasse as propriedades irritantes para os olhos e anulasse a sua contribuição ao refogado. Parvajolas.
Bem, voltemos aos cegos:
Um foi atropelado por uma vaca. Ficou com uma costela partida; nem o cão-guia lhe valeu, isto de passear tranquilamente no campo é perigoso.
Outro foi preso por infracções de trânsito; foram-no buscar a casa porque o tipo nunca guiou na vida (ficou cego em criança). Viver na cidade, com tanta informática também é perigoso. Ou pelo menos incomodativo.
Foi em terras de sua Magestade, sabe-se lá que mais aconteceu noutras terras menos tolerantes com os media...
E eu, que sempre julguei os Monty Python uma série sarcasticamente exagerada, verifico que mais uma vez, a realidade supera a ficção.
Hélas!
5 comentários:
Como se pode verificar, andamos todos às cegas.
No mau sentido. E no bom, também.
Nota: se não ficar esclarecida sobre este comentário não hesite em contactar a Blimunda.
Verá que logo lhe apresentará teses várias para me denegrir a imagem!
jg, The King is dead, long live the King! E em terra de cegos quem tem olho é rei, etc...
Batatas.
????????
!!!!!!!!!
Qual a infracção, comeu um peão com o cavalo?
Ora Mac, o que por cá mais há é destas realidades superadas por tantas outras ficcões. O Jg que o diga já que em ficções é ele craque!
Mofina, não faço idéia, o artigo apenas referia "infracções de trânsito". Se calhar foi excesso de velocidade, ia tão depressa que nem viu a polícia...
A informática é extraordinariamente isenta, não distingue um bêbado de um coxo; mas cegos, cegos, eram os agentes que o levaram, não acha?!?
Blimunda, então a realidade bate o rapaz aos pontos.
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