Um cacho de uvas. Meia dúzia de bagos redondos, num saquinho transparente de papel celofane.
Ora batatas, mas isto tem algum jeito?!? Ficar comovida por umas tolas bolas sumarentas - ninguém diz que são doces, se calhar são piores que limão, só com cachaça, gelo e muito açucar é que marcham - num papel pindérico de loja, por muito poeticamente descrito que tenha sido?
Caramba, tenho mesmo de ir à bruxa para me assegurarem que não, o meu desconcerto é apenas mau-olhado e por meia dúzias de patacas posso ver-me livre disto.
Se ao menos fossem melancias, haveria peso na razão. Mas tintol e apenas em potência??
Hélas!
4 comentários:
olha bem que a princesinha hoje calou-se de perguntadeirar e ficou de beicinho pendurado
(e linda que ela está...)
quem foi o mauzão que lhe tirou o jeito: o pescocinho levantado, o queixinho espetado: "porquê isso?!"
ai ai ai que eu zango-me com esse pessoal que põe a minha princesinha com gotinhas ao cantinho do olho
Mac, não devia ter referido o "celofane".
Vai ver que alguém se irá aproveitar da deixa para me chegar lume brando. Logo agora que está um calorão!!
Mac, nem sei se comente a sua auto-indignação pelo cacho de lágrimas entaladas na garganta que o "cacho de uvas" teve o poder de provocar em si e em mim também, se o próprio "cacho de uvas"da grande escritora que é a senhora sua cunhada Maria de Fátima, se o despropósito do Jg.
...
Fico-me pelo não-dito!
Maria de Fátima, bonito...
jg, calorão? Que calorão?!?
Blimunda, o despropósito do jg! :)
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