quinta-feira, 3 de julho de 2008

Já não se fazem ladrões como antigamente

A minha cria (já é crescidinho, sim, mas continua a ser a minha cria), sozinha em casa ao fim da manhã, acordou com o barulho. Estremunhado, estranhou: a esta hora?!? Mas lá se levantou, sei lá, podia ser o carteiro...

Espreitou pelo ralo da porta e não viu ninguém mas o certo é que o barulho continuava. Agora parecia vir do seu próprio quarto! Que esquisito...

Voltou ao quarto, fitou a janela: um rapazola tipo arrumador, beata ao canto da boca, abanava a janela exterior com tal convicção que o tampão de plástico que fecha a saída do ar condicionado portátil já tinha caído do vidro. O meu rapaz ficou intrigado: abriu a janela interior e perguntou:

- Ó meu, mas que estás tu a fazer?!?

O rapazola fumador, coitado, naquela situação tão imprópria e frágil de pendurado em janela alheia sem grande apoio, a 3 metros de chão firme e sem uma mão livre para segurar a beata, balbuciou:

- Bem, eu achava que era esta a morada onde vinha instalar uma antena, já vi que não é, vou-me já embora!

E foi. A cria voltou pacificamente para a cama, dormir só mais um bocadinho.

Francamente, já não há ladrões como antigamente... Nem potenciais roubados, parece.

Hélas!

2 comentários:

Fátima Santos disse...

nem sobrinhos, cunhda, nem sobrinhos...rss

mac disse...

mcorreia:Ora, pois!

Hélas!