(Obrigada, Blimunda, por esta frase)
As palavras que nos tiram a razão,
doem como um corte de papel,
são leves mas duras como pedras,
são combate, discórdia e raiva.
As palavras que nos tiram a razão,
são noites de insónia, são desespero,
são terramotos e tsunamis,
são desassossego e medo.
As palavras que nos tiram a razão,
são prova do nosso engano,
são medida do nosso orgulho,
são água de quem não tem sede.
São impossíveis de entender,
As palavras que nos tiram a razão.
Hélas!
3 comentários:
Diria ainda, amiga Mac, que as palavras que nos tiram a razão tiram-nos, implacavelmete, o chão.
Parabéns! Gostei muito!
Bolas, que dramalhão!
Será que não é natural que, de longe em longe, não tenhamos razão?
Às vezes custa, é verdade, mas será assim tão dramático?
Pópilas, eu hã?!
Blimunda, obrigada. Não me ocorreu na altura essa questão de base, mas sem dúvida que é mesmo assim.
Marques Correia, és (muitas vezes...) demasiado literal!
Além disso, nada no texto te diz se é diário, bi-anual ou centenário, este desgosto de reconhecer explicitamente que não estamos sempre certos nem somos donos da Razão...
Pópilas! (adorei esta!)
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