sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Tudo é relativo, não é?


Resolvi, nesta quadra da celebração da fraternidade entre os homens, recortar uns pedaços de uma notícia do Correio da Manhã, encurtando a cópia sem alterar o sentido:

Agredida na Consoada

Eram 04h00 quando uma vizinha começou a ouvir os sucessivos pedidos de socorro da mulher, de 42 anos. Foi chamada ao local uma patrulha da GNR que, à chegada, ainda ouviu a vítima gritar e pedir ajuda.

Segundo a mesma fonte, os militares foram recebidos "com injúrias e agressões", o que levou de imediato à detenção do homem, de 28 anos.

O agressor foi detido por desobediência e agressões à autoridade, assim como pelos indícios do crime de violência doméstica. Foi constituído arguido e, horas depois, já estava novamente em casa sujeito a Termo de Identidade e Residência (TIR)


Afinal é Natal, vá-se lá embora para casa homem, e quando matar a sua mulher de vez pelo menos não chame nomes à autoridade.

Hélas!

2 comentários:

Marques Correia disse...

Para as esposas agredidas, aqui deixo uma sugestão, ou melhor, um exemplo que poderão seguir.

Para os valentes que curtem bué bater nas mulheres, o mesmo texto deve dar-lhes que pensar: a cara metade tem-no à sua mercê durante as várias horas em que ele ressona como um justo. É só espetar-lhe o facalhão - mas com decisão; se só o arranha e ele acorda, aí é o diabo!
O ideal mesmo é ter a paciência e o engenho com que a Conceição despachou o Gonçalo.
Grande mulher, carago!!!

mac disse...

Vero