sábado, 8 de novembro de 2008

Graças sociais


Hoje é sábado e estou desfilhada e desmaridada (os tipos foram à vida deles, têm outros compromissos para além de me aturar e às vezes esses compromissos calham ao sábado) pelo que andei a tarde toda preguiçosamente a espiolhar a vida alheia, nesta tão interessante Terceira Vida (confesso que a Second Life não é coisa de meu gosto).

Deixei uma Boca aqui, um Bitate ali, uma alfinetada acolá, uns risos sacanas acoli ou seja, estive umas horas a exercitar o meu Doutoramento, que isto, como outras coisas, sem exercício esquece muito. Uma trabalheira.

Durante o processo, atingiu-me a compreensão de uma coisa que sempre me intrigou: se acho as pessoas tão interessantes, porque diabo não tenho eu maior graça social? A resposta hoje brilhou intensa, entre a bica e o cigarro: porque a graça social necessita de uma respeitosa pachorra com regras bem definidas. E respeitosa pachorra é um gene que os meus antepassados não aprovisionaram, portanto tenho tanta culpa disso como de não ter olhos azuis e um corpo escultural.

Olha que bom, menos uma coisa para me ralar.

Hélas!

2 comentários:

Elora disse...

Olha tenta a Second Life, pode ser que encontres pessoas interessantes sem te preocupares com graça social.

mac disse...

Elora: Acho que não, acho que não é o que quero.

Eu não me quero reinventar, quero segmentar-me. E gosto que qualquer coerência - entre segmentos ou mesmo entre instâncias diferentes do mesmo segmento - seja pura coincidência.

Hélas!