quarta-feira, 1 de julho de 2009

Malandros!


Uma vez mandaram-me com todo o charme, às urtigas. Disseram-me claramente que me deixasse destas filosofias sob pena de passar a vida toda a buscar causas e mais causas até à origem da criação de vida... Se não me perdesse por tão ínvio caminho.

Ela tem carradas de razão, claro. Aliás, estou farta de passar o conselho a outros, a prova provada de que acho que é realmente um bom conselho!

É uma pena que não lhe tenha ligado nenhuma. Também é pena que, com a fomeca, ter comido o pão todo sem me lembrar que era conveniente deixar umas migalhas para saber como volto para casa.

Por consequência, agora estou aqui. Sem fazer a mais pálida idéia onde é o aqui, só me ocorre que é indecente não haver cobertura mental e não poder chamar o 112 por telepatia (chama-se o 112 para qualquer aflição, não é?).

No meio desta infelicidade e porque eu sou eu, desculpem lá mas tenho mesmo de me queixar: como não pode de forma alguma ser minha - eu nunca, nunca eu! - a culpa disto tudo é daqueles malandros (os gajos que não são eu).

Hélas!

2 comentários:

Anónimo disse...

Pois claro, a culpa é dos outros...

mac disse...

Cabelos Brancos, dos outros, sempre dos outros.

Eu sou sempre inocente, até mesmo com prova em contrário...