domingo, 12 de julho de 2009

Amor é água que corre


Eu não gosto muito de chavões. Ou, se calhar, gosto demasiado.

Normalmente são frases profundas e que merecem meditação mas são usados de forma descuidada e irresponsável, a propósito das coisas mais triviais e sem qualquer rebuço. Isso irrita-me.

Há lá pachorra para ouvir, a propósito duma aula péssima, que "Quem sabe faz, quem não sabe ensina"?!?

Hélas!

7 comentários:

lenor disse...

Ouvir, ouve-se, agora para meditar, lá estar, é preciso ter pachorra.

mac disse...

lenor, bem verdade!
Uma boa razão para não deitar para o ar assim, como se todos os minutos fossem de pachorra ou, como suspeito, seja uma coisa trivial, o que não é verdade.

Eu sei que hoje estou especialmente irritada...

Mas batatas, poucas coisas são realmente triviais. Em menor número ainda as trivialidades que nos beneficiam pessoalmente. Toda a gente sabe isto, não? Porquê atirar para o ar, como se sem valor, pérolas de pensamento racional, corolários de estudo e análise?!?

saphou disse...

Eu estou angústiada. O meu ego está para aí virado, está a pedir colo. Acho que estamos todos a precisar de colo. Mas aos adultos, normalmente, é negado. E mesmo às crianças...

Blimunda disse...

Eu devo estar a ficar acanhada dos neurónios (que o JG não passe por aqui senão vamos ter luta de garnizos) ou será por ser segunda-feira. Não consegui estabelecer ligação entre o título do post e o propriamente dito.

mac disse...

Saphou, colo é uma das coisas em via de extinção. Agora usam-se psicólogos e psiquiatras.

blimunda, amo a nossa língua e esse amor não se esgota no dicionário - espraia-se também nos significados esconsos...
Amor é água que corre
Tudo passa, tudo morre
Que me importa a mim morrer
...

lenor disse...

Quando não recebemos o que queremos somos irreflectidamente maldosos, com ou sem razão na nossa apreciação, o que só é apurado se se seguir uma fase de reflexão.
:)))

mac disse...

lenor, concordo completamente. Até já o disse aqui.