Há uma coisa que me preocupa verdadeiramente: porque diacho são só as estrelas cadentes que nos permitem formular desejos que serão transformados em realidade? Então não era muito mais razoável formular os desejos àquelas estrelas que, dia após dia, nos iluminam a noite com uma perseverança fantástica?!
Com as cadentes é uma chatice. Nunca estão. Quando a malta olha já passaram ou ainda não. Além disso, onde é que as vamos encontrar quando quisermos reclamar que o desejo nunca se tornou realidade ou, pior ainda, que chegou mas é defeituoso?!?
Só coisas que me ralam.
Hélas!
10 comentários:
Por isso é que se pede as cadentes, assim se correr alguma coisa mal elas não estão la para ouvir a reclamação. É uma boa estrategia!
Aproveito para lhe desejar um Bom Ano Novo!
querida mac, concordo consigo. Mas são lindas as estrelas cadentes, lembram-me uma noite de verão deitada na beira da piscina...eram tantas.
Agora já nem peço nada.Só desespero.
Eu peço desejos quando vejo o rasto de um avião a jacto, mas como a minha memória é mais curta que o dito rasto, esqueço-me de reclamar.
A relação entre estrelas cadentes e os desejos realizáveis por obra e graça das ditas é uma coisa perfeita.
Sendo elas raras e desaparecendo mal nos aparecem no rabo do olho, quem quer realizar desejos por essa via tem que estar atento e esperar sentado.
E enquanto espera talvez perceba que a melhor maneira de realizar desejos é levantar o rabinho da cadeira e meter mãos (ou o que for) à obra.
Como dizia o outro (digam-me quem é), ter sorte dá uma trabalheira dos diabos!
Sam, boa estratégia para quem? Um óptimo 2009 para si também.
Saphou, serão belas mas incertas. E porque diacho pede desespero? Isso costuma vir sem ser preciso pedir...
DD, mas isso é óptimo! Não há melhor para a felicidade que uma memória curta!
Uma boa estrategia para as estrelas ta claro!
Marques Correia, referes-te ao Ralph Emerson, que dizia "Creio muito na sorte. Quanto mais trabalho, mais sorte pareço ter"? ou a alguém mais recente?
Mas olha que é um contra-senso, só é sorte se não trabalharmos por isso.
Acho que é de alguém mais recente e a citação é quase literal.
A ideia é que quando atribuímos um sucesso à sorte, na realidade esse sucesso deu muito trabalho a conseguir.
. . . .
Claro que existe sorte: um tipo a quem sai um prémio no GALP Milhões seguramente não fez qualquer esforço (juro!!!!) para o conseguir.
Logo, chamamos sorte à causa desse sucesso.
Ora nem mais: sorte é quando a malta não faz nada por isso e mesmo assim acontece uma coisa qualquer boa...
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