É muito engraçado vermos uma empresa a dar uma de bem organizada e bem gerida, que tem à rasquinha o pessoal necessário para as operações correntes, estica-os para os projectos que vão surgindo, não pagando horas e assobiando para o ar ante a acumulação de férias por gozar da generalidade do pessoal. É engraçadíssimo vê-la a fazer-se ao piso para ser considerada uma empresa onde os empregados gostam bué de trabalhar... Mas mais engraçado ainda, é falarmos com os top executivos e percebermos que eles acreditam mesmo na coisa! . . . . . . É um mundo engraçado (hoje estou nessa do engraçado) que se situa nos antípodas daquele outro em que o pessoal refila por um posto de trabalho permanente e com direitos (seja lá isso o que for).
PS - estou no trabalho, sim senhor; já arrumei a pasta com o TPC e ia fechar o computador, quando me apeteceu ver o que se passava por aqui. Estão a bater as 8 da noite...
Álvaro, como diz a Blimunda, é um patão. Com mania que é patrão, mete-se no brandi e julga que estudos de imagem farão os seus trabalhadores felicíssimos por passarem mais horas lá que em casa...
Blimunda, Não fica não senhora, já me aproveitei!
Marques Correia, tu acreditas mesmo que os top executivos acreditam mesmo?... Eu acho que se acreditassem nãp contratavam employer branding nenhum. Quem tem realidade não precisa de gastar €€ em imagem, que a julgar pelo inglês, não deve ser nada barata.
Eu não acho que se trate de o executivo se acreditar ou não. Eu acho que passa mais pelo executivo se lembrar ou não de que existem funcionários abaixo dele. E segundo um estudo recente 95% deles não se lembra!
Gostava de ver esse estudo: a interpretação (de dados?)parece-me muito simplista. Estou a ver que vocês iriam espantar-se p'ra xuxu com aquilo em que muito boa (e má) gente acredita. ...e só me refiro aos casos em que o sujeito acredita mesmo.
Nuno, bem, eu também gostava de ver esse estudo... Porque eu cá acho que eles se lembram bem que existem tipos abaixo deles - os que fazem o trabalho necessário mas não arriscado, umas vezes chato outras não tanto mas sempre sem responsabilidade digna desse nome - mas pensam (os que são sinceros, claro, e aliás é muito mais prático, convenhamos: dorme-se muito melhor à noite) sinceramente que as condições e motivações são iguais às deles. O que me parece uma grave falha, mas lá está: eu não sou gestora de topo...
Marques Correia, é tão difícil, saber-se em que é um sujeito - cuja função é convencer, influenciar, motivar, dirigir, etc, etc - acredita realmente...
"Quem tem realidade não precisa de gastar €€ em imagem, que a julgar pelo inglês, não deve ser nada barata." Ainda não me tinha posto bem nesta frase. Atão para quem, individual ou colectivamente, está no mercado o que interessa é "ter realidade"?! Ó dona Máqui, então a percepção que o universo dos potenciais clientes tem não é, essa sim, muito mais importante? Para que serve, afinal a publicidade? Para vender a imagem que se deseja ter ou a realidade que se tem? E a realidade será perceptível? Se calhar o que é perceptível, o que chega ao público alvo não será a projecção (imagem) dessa realidade? Importa, pois, "compor" essa imagem, mesmo que a "realidade que se tem" seja, em si mesma, uma bela realidade.
Marques Correia, sim. O que interessa, em primeiro lugar, é ter realidade. Porque neste país tão pequinininho, a realidade é, ao mesmo tempo, imagem. Eu nuca trabalhei no IKEA nem na Microsoft Portugal - mas sei que as condições gerais por lá, são largamente superiores ao normal em Portugal. E eles não contrataram nenhum banha da cobra branding. Penso que parte da coisa está mesmo em como a publicidade é muitas vezes encarada: não divulga o que é mas o que se gostava que fosse. E toda a gente acha isso bem. Eu não acho - e como sabes, gosto imenso de publicidade (com um bocado de sorte, seria esse o meu novo emprego...)
11 comentários:
Mati a frase na máquina e deu
Empregador branding
o que é que isto quer dizer ?
Um patrão que se mete no brandi ?
Nã Engenheiro!| É um patão brando, de brandos costumes! Como todos eles. Digo eu, cos nervos!
Hehehe. Era patrão, mas tb nao fica mal patão, não senhor!!!
É muito engraçado vermos uma empresa a dar uma de bem organizada e bem gerida, que tem à rasquinha o pessoal necessário para as operações correntes, estica-os para os projectos que vão surgindo, não pagando horas e assobiando para o ar ante a acumulação de férias por gozar da generalidade do pessoal.
É engraçadíssimo vê-la a fazer-se ao piso para ser considerada uma empresa onde os empregados gostam bué de trabalhar...
Mas mais engraçado ainda, é falarmos com os top executivos e percebermos que eles acreditam mesmo na coisa!
. . . . . .
É um mundo engraçado (hoje estou nessa do engraçado) que se situa nos antípodas daquele outro em que o pessoal refila por um posto de trabalho permanente e com direitos (seja lá isso o que for).
PS - estou no trabalho, sim senhor; já arrumei a pasta com o TPC e ia fechar o computador, quando me apeteceu ver o que se passava por aqui. Estão a bater as 8 da noite...
Álvaro, como diz a Blimunda, é um patão. Com mania que é patrão, mete-se no brandi e julga que estudos de imagem farão os seus trabalhadores felicíssimos por passarem mais horas lá que em casa...
Blimunda, Não fica não senhora, já me aproveitei!
Marques Correia, tu acreditas mesmo que os top executivos acreditam mesmo?... Eu acho que se acreditassem nãp contratavam employer branding nenhum. Quem tem realidade não precisa de gastar €€ em imagem, que a julgar pelo inglês, não deve ser nada barata.
Eu não acho que se trate de o executivo se acreditar ou não.
Eu acho que passa mais pelo executivo se lembrar ou não de que existem funcionários abaixo dele.
E segundo um estudo recente 95% deles não se lembra!
Gostava de ver esse estudo: a interpretação (de dados?)parece-me muito simplista.
Estou a ver que vocês iriam espantar-se p'ra xuxu com aquilo em que muito boa (e má) gente acredita.
...e só me refiro aos casos em que o sujeito acredita mesmo.
Nuno, bem, eu também gostava de ver esse estudo...
Porque eu cá acho que eles se lembram bem que existem tipos abaixo deles - os que fazem o trabalho necessário mas não arriscado, umas vezes chato outras não tanto mas sempre sem responsabilidade digna desse nome - mas pensam (os que são sinceros, claro, e aliás é muito mais prático, convenhamos: dorme-se muito melhor à noite) sinceramente que as condições e motivações são iguais às deles.
O que me parece uma grave falha, mas lá está: eu não sou gestora de topo...
Marques Correia, é tão difícil, saber-se em que é um sujeito - cuja função é convencer, influenciar, motivar, dirigir, etc, etc - acredita realmente...
... lá por ser difícil não me leva a desistir.
Antes pelo.
"Quem tem realidade não precisa de gastar €€ em imagem, que a julgar pelo inglês, não deve ser nada barata."
Ainda não me tinha posto bem nesta frase.
Atão para quem, individual ou colectivamente, está no mercado o que interessa é "ter realidade"?!
Ó dona Máqui, então a percepção que o universo dos potenciais clientes tem não é, essa sim, muito mais importante?
Para que serve, afinal a publicidade?
Para vender a imagem que se deseja ter ou a realidade que se tem?
E a realidade será perceptível?
Se calhar o que é perceptível, o que chega ao público alvo não será a projecção (imagem) dessa realidade?
Importa, pois, "compor" essa imagem, mesmo que a "realidade que se tem" seja, em si mesma, uma bela realidade.
Marques Correia, sim.
O que interessa, em primeiro lugar, é ter realidade. Porque neste país tão pequinininho, a realidade é, ao mesmo tempo, imagem.
Eu nuca trabalhei no IKEA nem na Microsoft Portugal - mas sei que as condições gerais por lá, são largamente superiores ao normal em Portugal. E eles não contrataram nenhum banha da cobra branding.
Penso que parte da coisa está mesmo em como a publicidade é muitas vezes encarada: não divulga o que é mas o que se gostava que fosse.
E toda a gente acha isso bem. Eu não acho - e como sabes, gosto imenso de publicidade (com um bocado de sorte, seria esse o meu novo emprego...)
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