sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Não há direito


Eu sei ler, escrever, contar e falo 2 línguas, o português (língua materna) e linguagem dos gestos, que aprendi no estrangeiro.

Não sou careca. Tenho um olho para ver ao longe e outro para ver ao perto, pelo que não necessito de bengalas oculares apesar de ser um bocado pitosga - têm de concordar que não é qualquer um. Além disso, corto sozinha as unhas dos pés e das mãos, mesmo as da mão direita!

Mantenho este blog e faço comentários noutros, o que é reconhecidamente prova de excelência intelectual e psíquica. Além disso sou fina apreciadora de boa soneca, boa comida, boa bebida e boa companhia.

Como é que uma rapariga tão prendada se vê na iminência do fim das férias de verão, assim de repente e sem apelo nem agravo?

Tenho de ir trabalhar, na próxima segunda-feira?!? Batatas, se eu até sei andar de patins e de bicicleta!

Hélas!

10 comentários:

Mofina disse...

Não há mesmo direito! Revolte-se Mac, marche pelas ruas!!!!! Vou consigo...

mac disse...

'Bora lá, Mofina, quando eu acabar este cartaz. Mas isto dá uma trabalhêra... Depois da sesta acabo.

AC disse...

Pois é... tantos dias de descanso e nada na toca.
Espero que as férias tenham sido boas. Vislumbrei-te de longe, em duas ocasiõea, e desejei-te um bom descanso. Achei que ias precisar.

AC disse...

Sabes, continuo a achar que entre bater no ceguinho e ignorá-lo... existe uma enomre diferença. Mas é provável que seja única a fazer essa diferença. Isso desola-me e ao mesmo temp dá-me ânimo...
Estranha vida esta do ser humano...

mac disse...

O teu desejo realizou-se, AC, as férias foram óptimas, papo para o ar e nenhuma obrigação todo o dia, bem podias ter dito "Olá! Cá estou eu!..."
Eu não te fui bater à porta porque não me conheces e não se deve franquear a casa a estranhos.

Mete na cabeça que não há seres únicos, há palettes de gente que concorda inteiramente connosco em determinado assunto, achemos nós o que acharmos (pode não concordar em outros, mas pronto). Por exemplo, eu também acho que bater no ceguinho e ignorá-lo são duas coisas enormemente diferentes.
Também acho que nenhuma delas é boa; para mim, o melhor é oferecer-lhe uma bengala e dar-lhe o braço sorrindo, quando ele se zanga connosco porque lhe estamos a chamar cego. É que estamos mesmo e ele é mesmo cego, coitado... E nós não.
Não sei é se nisto estamos de acordo também.

AC disse...

Depende de quem é o cego...Se nunca me fez mal, dou-lhe uma bengala, o braço e o que mais lhe puder dar.
Caso contrário, continuo o meu caminho.
É no caso contrário que não estaremos de acordo, provavelmente.
Mas eu não sou uma pessoa muito católica, no verdadeiro sentido da palavra. Falta-me a famosa mesericórdia e provavelmente a compaixão também.

Marques Correia disse...

Deixem-se de merdas e falem ao telefone uma com a outra, já que não beberam uma bica quando puderam, nestes últimos 15 dias.
A questão é que o telefone não se liga sozinho e as pessoas de uma certa família que eu cá sei (eheheheheheh) nunca dão o primeiro passo, para não parecerem que estão a dar o braço a torcer...
Ao menos esse defeito (o do nariz empinado, de não levar desaforo para casa, de não dar parte de fraco) eu não tenho - tenho outros...
Para mim, um amigo vale muito mais que um nariz empinado, principalmente se for o meu.
Para vocês não?

Marques Correia disse...

Gooooooooood!
:)

Blimunda disse...

De patins?!!! Hum!!! Mentirosa sou eu e não minto tanto...

mac disse...

É verdade, Blimunda, juro. De patins (daqueles com rodas paralelas, não essa mariquice dos patins em linha).