O dia das rimas
Onze é dia de poesia,
Gritou-me o calendário;
Mas eu estava vazia
de qualquer abecedário.
Não há nada a dizer
De novo neste mundo...
E até o meu querer
morre lá bem no fundo.
Dormita, alma febril
Sonha palavras sem letras.
Esquece de vez o vil
desenho de linhas pretas.
Xanax, rica alminha,
Esquece o mundo exterior
Sê feliz rei ou rainha
No nada do teu interior.
Hélás!
2 comentários:
eu rendo-me
ajoelho-me perante
tanta verve
tanto jeito
a rimar
ando com quando
vai contando
coisas de sua alma
bocados de sua vida
prezo esse versejar
esse seu jeito
o modo de emparelhar
pobre com cobre
vir com cobrir
e, se for preciso,
odiar com amar
ou loucura com juizo
e termino a citar,
com sentida comoção,
esta quadra singular
de calor e emoção
Xanax, rica alminha,
Esquece o mundo exterior
Sê feliz rei ou rainha
No nada do teu interior
Que bom que você gostou!
Também eu gostei muitíssimo do comentário!
:)
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