Verdadeiramente estruturante: Será cada pessoa capaz de analisar friamente uma das suas próprias fraquezas?
Eu duvido. As nossas imperfeições são fáceis de compreender e perdoar e portanto fáceis de ignorar. As dos outros, no entanto, são enormes elefantes cinzentos: inamovíveis.
Hélas!
11 comentários:
Para sermos capazes de analisar as nossas próprias fraquezas - friamente ou não -, temos de começar por reconhecer que as mesmas existem. Esse primeiro passo é já de si um grande desafio. Só quem é honesto consigo próprio - e com os outros - o consegue fazer.
E finalmente, depois da análise, deveríamos ser capazes de encontrar uma solução. Caso contrário, de que serviria analisar essas fraquezas? Bastaria reconhecê-las e faríamos já parte de um muito pequeno quinhão da humanidade. Hélas!
E acrescento: Quanto às imperfeições dos outros, tudo depende do nosso grau de amor por esses mesmos outros. Tudo depende de quem são esses outros. Essas imperfeições só consistem em grandes elefantes cinzentos quando o que sentimos pelos outros é uma pequena simpatia (simpatia que pode mesmo até só ser por atavismo) ou uma espécie de indiferença, que rapidamente se podem tornar em forte antipatia, justamente por causa das ditas imperfeições.
Mas quanto áqueles que amamos, as suas imperfeições podem mesmo constituir uma selva completa de elefantes, liões e tutti quanti, que para nós serão sempre e apenas simples espinhos de rosa: ineluctáveis, mas perfeitamente suportáveis tendo em conta a beleza e o cheiro - para nós obviamente - da rosa.
Se a fé pode deslocar montanhas... o amor pode muitissimo bem deslocar elefantes, sejam eles cinzentos, enormes, ou não. É tudo uma questão de perspectiva. E só para terminar: não acredito no amor cego, isso não é amor é paixão. Amor mesmo, é adorar esses elefantes que reconhecemos serem enormes, cinzentos e inamovíveis, mas cujo peso tem muito pouca importância comparado com a beleza, o cheiro e a maravilha per si que é uma rosa. Os elefantes tornam-se então meros espinhos.
Hélas!
Relativamente à capacidade de anlise, compreensão e perdão da nossas fraquezas e imperfeições, julgo ser uma meramente uma questão de honestidade. Já relativamente às dos outros, julgo depender do nosso grau de egoísmo e egocentrismo. É impossível entender as palavras que nos tiram a razão e os comportamentos que nos tiram o chão.
O que de certa forma corrobora a opinião de AC. Amor não é mais que uma forma de egoísmo.
Conhecem a frase "vê-se a palha no olho do outro mas não vê a trave que está no próprio olho"?
Era a isso que me referia
Então, não?!
Fica bem, amiga.
Se for só uma, sou capaz
sorriso
Bli, sempre prá frente, que o mundo não tem marcha atras...
Marta, fosse só uma e acho que também era capaz.
Só é possível analisar as próprias fraquezas, se as tivermos.
Eu, por exemplo, tenho imensas como preferir ir vadiar para a praia em vez malhar com o costado no escritório.
Já a Blimunda, aposto que não tem fraquezas!
jg, todos temos fraquezas ou não pertencemos à Humanidade - uma impossibilidade por si só.
Continuo a aguardar a novela - ou o MEO deixou de ter interesse??
Já lá irei, já lá irei...
Just a moment, please.
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