(...)
Verdes prados, verdes campos
Onde está minha paixão
As andorinhas não param
Umas voltam outras não
(...)
[Zeca Afonso? O refrão é popular, mas o resto da letra?...]
Sinto saudade dos Maios da minha infância, quando nem sabia que era Maio quanto mais o que eram saudades.
O meu vizinho do cimo das escadas regouga que só se tem saudades do que nunca se teve na vida; mas como o malandro do subconsciente traveste de experiências maravilhosas (à luz dos anos actuais) coisas tão vulgares (à nossa luz da altura) como correr na rua, estamos todos condenados a sofrer de saudades do que, na realidade, nunca vivemos.
Estou tentada a concordar com ele, batatas.
Hélas!
5 comentários:
Eu fui ver a minha amada
lá prós lados dum jardim
dei-lhe uma rosa encarnada
para se lembrar de mim
Eu fui ver o meu benzinho
lá prós lados dum paçal
dei-lhe o meu lenço de linho
que é do mais fino bragal
Minha mãe quando eu morrera
ai chore por quem muito amargou
para então dizer ao mundo
ai Deus mo deu ai Deus mo levou
Eu fui ver uma donzela
numa barquinha a dormir
dei-lhe uma colcha de seda
para nela se cobrir
Eu fui ver uma solteira
numa salinha a fiar
dei-lhe uma rosa vermelha
para de mim se encantar
Minha mãe quando eu morrer ...
Eu fui ver a minha amada
lä nos campos eu fui ver
dei-lhe uma rosa encarnada
para de mim se prender
Verdes prados verdes campos
onde está minha paixão
as andorinhas não param
umas voltam outras não
Minha mãe quando eu morrer...
http://www.youtube.com/watch?v=s3JiWHvaua4&feature=player_embedded
??? Maria de Fátima, toda a gente conhece, que te levou a pespegar aqui a letra toda??
Nem me fales, se não gostas de bolo, vinga-te nos salgadinhos.
Saphou, que alegria ver-te por cá!
Adoro - rissóis, cocretes, empadas...
Batatas, acho que vou jantar outra vez.
Comilonas...
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