Não sei se já perceberam mas sou um bocadinho perfeccionista, pelo menos nalgumas coisas. Não em tudo, que isso era cá uma trabalheira - pelo menos tanta como mexer o café depois de lhe deitar açúcar.
Mas sou, nalgumas coisas. Numa certa imagem profissional. Na ortografia. No aspecto geral de um documento assinado com o meu nome. No cumprimento de promessa feita e não me interessam premissas, pressupostos ou boas intenções. No fazer concreto (se não sei ou não consigo fazer bem, então não faço. É por isso que não canto em público - gosto muito de cantar mas sou desafinada como um piano de pobre).
É tramada, esta mania... Em algumas coisas – as feitas – enche o ego e descansa o espírito: somos bons, competentes, temos qualidade. Mas nas outras, ah! Nas outras... Não as faço, claro, ficariam deficientes e aquém daquilo que considero um mínimo de qualidade.
E defeituosa me fico, maniacamente incompleta, sem fazer nada daquilo em que não sou boa - e é tanta coisa, meu Deus, tanta, tanta! - mesmo que me desse gozo fazê-las, como cantar em voz alta.
Cá fico eternamente saudosa do que por escolha consciente não sou.
Hélas!
Mas sou, nalgumas coisas. Numa certa imagem profissional. Na ortografia. No aspecto geral de um documento assinado com o meu nome. No cumprimento de promessa feita e não me interessam premissas, pressupostos ou boas intenções. No fazer concreto (se não sei ou não consigo fazer bem, então não faço. É por isso que não canto em público - gosto muito de cantar mas sou desafinada como um piano de pobre).
É tramada, esta mania... Em algumas coisas – as feitas – enche o ego e descansa o espírito: somos bons, competentes, temos qualidade. Mas nas outras, ah! Nas outras... Não as faço, claro, ficariam deficientes e aquém daquilo que considero um mínimo de qualidade.
E defeituosa me fico, maniacamente incompleta, sem fazer nada daquilo em que não sou boa - e é tanta coisa, meu Deus, tanta, tanta! - mesmo que me desse gozo fazê-las, como cantar em voz alta.
Cá fico eternamente saudosa do que por escolha consciente não sou.
Hélas!
2 comentários:
porra! a cunhada canta e eu nem sabia!! que se dane o seu perfeccionismo (que é modo de loucura como qualquer outro, sabia?)e na próxima que me visite, querida, cante-me um ária ou apenas o refrão duma cantiga
que a minha memória não me traia e eu possa voltar à carga: "canta, lá, amiga"
maria de fátima: Pois é, a cunhada canta... De boca fechada ou tão em surdina que não fere os ouvidos alheios... Mas canta.
Hélas!
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