Valha-me S. Teotónio, que o mundo enloucou... Ou louca estou eu, qual D. Quixote a batalhar contra tranquilos moinhos de vento que nunca fizeram mal nenhum a ninguém, antes pelo contrário.
O certo é que coisas tidas como comuns me parecem estranhas. Atitudes, pensamentos e actos que me parecem extraordinários são-me presentes como triviais e comezinhos; e atitudes, pensamentos e actos que me parecem mesquinhos, quiçá reprováveis, me são apresentados como normais e institucionalmente irrepreensíveis.
Já não percebo nada, mas mesmo nada, deste mundo.
Pois não devemos ficar agradados, mesmo agradecidos, por feitos para além do dever, da honra e da devida retribuição, sacrifícios pessoais causados pela simples formação humana e sem qualquer reconhecimento concreto?
Ou pelo contrário, essas coisas são desprezáveis, tal como os actos e comportamentos aquém do necessário mas na justa medida da retribuição que lhes é atribuída por quem deles beneficia?
Confesso: já não percebo nada, mas mesmo nada, deste mundo. Provavelmente, nem de outros.
Hélas!
O certo é que coisas tidas como comuns me parecem estranhas. Atitudes, pensamentos e actos que me parecem extraordinários são-me presentes como triviais e comezinhos; e atitudes, pensamentos e actos que me parecem mesquinhos, quiçá reprováveis, me são apresentados como normais e institucionalmente irrepreensíveis.
Já não percebo nada, mas mesmo nada, deste mundo.
Pois não devemos ficar agradados, mesmo agradecidos, por feitos para além do dever, da honra e da devida retribuição, sacrifícios pessoais causados pela simples formação humana e sem qualquer reconhecimento concreto?
Ou pelo contrário, essas coisas são desprezáveis, tal como os actos e comportamentos aquém do necessário mas na justa medida da retribuição que lhes é atribuída por quem deles beneficia?
Confesso: já não percebo nada, mas mesmo nada, deste mundo. Provavelmente, nem de outros.
Hélas!
2 comentários:
perdoa se nem disse nada - foi indelicadeza, mas, relendo, que posso eu dizer se nem percebo?! :)
maria de fátima: Já trabalhaste com alguém que, apesar de ganhar o ordenado mínimo, está sempre na disposição de sacrificar mais umas horas, ou adiar as férias, ou fazer o que nem lhe compete, tudo porque sabe que há outros - que ganham bem mais - que estão aflitos, assoberbados e stressadíssimos? Mesmo sabendo que daí a 3 meses ninguém se lembra desse sacrifício? Voilá...
Hélas!
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