sábado, 24 de abril de 2010

Ora, batatas


Somos todos tão sei-lá-o-quê, grãos de areia no meio da praia...

Que venha o mar, que venha o mar para nos lavar e levar na onda, inocentes de acção, perdidos de olhos-no-umbigo e alheios ao mundo. A nossa dor é sempre a maior e com razão, pois a dos outros não nos dói assim.

Mas o mar é imenso e tudo lava da mesma forma, seja branca ou de cor. No fim, fica tudo limpo, tudo da mesma cor incógnita e tudo livre de culpas de acção; que sossego, que paz!

Só não sei se depois não preferia estar suja, raios partam a natureza humana.

Hélas!

3 comentários:

Marques Correia disse...

Porra, devo andar com defict de compreensão...

Blimunda disse...

Eu também não acredito na vida depois da morte. Helás!

mac disse...

Marques Correia, deficit de compreensão? Não me parece, realmente. Mesmo nada.

Bli, eu sim, como sabes. Mas desta feita juro que só estava a perorar sobre a vida e o mar...