Isto está um Congo, nunca vi coisa assim.
Já passou mais de uma semana depois do último artigo e o silêncio na horta é sepulcral, nem se ouvem as minhocas; passou-se o dia 11 e a poesia ficou onde mora, amuada e muda; há umas visitas relâmpago - normalmente silenciosas - a sítios do coração e mais nada.
Uma vergonha verdadeiramente vergonhosa, tal calaceirice. Só para perceberem bem a gravidade da coisa, o meu vizinho de cima desceu as escadas a assobiar, olhou para a minha cara e tornou a subir. Não disse nada (eu também não, só olhei para ele, um olhar inocente, juro!).
Fiquei com medo de me ver ao espelho, o meu vizinho não se assusta com facilidade e ainda é mais difícil manter aquela boca fechada.
Isto é de um desleixo verdadeiramente digno de político, ai isso é. Deve ter sido isso que o assustou.
Hélas!
5 comentários:
Agosto é o mês dos fantasmas, não se assuste. O seu vizinho fugiu do próprio assobio...
Congo?! essa idiomática eu não sei o sentido...
Mofina, será? Quando o meu vizinho se escafede no silêncio, normalmente é mau... Normalmente quer dizer que eu estou um bocadito mais... Como dizer? Mais couve, prontes!
Maria de Fátima, vai-te catar com esse snobismo, toda, mas mesmo toda a gente sabe que o Congo é aquele país onde as coisas mais improváveis podem acontecer. Nunca viste o filme "Alien vs Predator"? Foi no Congo; é isso e tu sabes muito bem.
Ora batatas, esta rapariga tira-me do sério!!!!
Ps.: Cunhadinha, estou quase de férias... Verdadeiras férias. Imaginas?
Tomariamos nós ser o Congo.
Ter mais brancos lá é vantagem?!
Não, jg, a vantagem é uma certa predictabilidade, que nos permite uma razoável certeza de que não haverá aliens na nossa mesa do pequeno-almoço.
Pode não ser nada do outro mundo, mas é uma vantagem.
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