Para ilustrar o título, cá vai: divide-se um grupo em 2; ao primeiro, conta-se uma história simples, do tipo "a menina vestiu a saia vermelha e calçou os sapatos castanhos, saiu à rua a correr, escorregou e caiu.
Levantou-se, viu que tinha o joelho todo esfolado e começou a chorar; foi a coxear pelo passeio, e patatá, patatá...". Uma história simples mas comprida, recheada de pormenores concretos (a saia vermelha, os sapatos castanhos) e recheada de pormenores indefinidos (porque é que corria, estaria atrasada ou simplesmente lhe apetecia correr? Escorregou em quê?).
A seguir, pede-se a cada pessoa que conte a história a um elemento do grupo que não ouviu a versão inicial. Depois, pede-se a estes que a escrevam num papel. Finalmente, reune-se toda a gente na mesma sala e lêem-se as versões escritas.
Nunca fiz pessoalmente a experiência mas já li em diferentes locais os resultados e são absolutamente espantosos, em várias vertentes:
- As histórias são todas diferentes entre si e diferentes do original;
- Ninguém sabe onde nasceram os erros, se da pessoa que ouviu a primeira versão se da pessoa que ouviu a segunda versão - mas ambas estão convencidas que foi o outro que se enganou;
- Se se voltar a fazer a mesma experiência com as mesmas pessoas e uma história diferente, o resultado repete-se.
Hélas!
2 comentários:
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semelokertes marchimundui
Como disse?...
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