Telefonaram-me: era preciso ir almoçar.
Eu não ando com pachorra, ensaiei uma desculpa até muito boa porque verdadeira, "muito trabalho, uma reunião e um relatório para entregar antes das 15:00"... "Não", disseram-me do lado de lá, "Tem paciência mas é preciso, é mesmo necessário. Desculpa lá mais esta chatice, logo agora, mas tem mesmo de ser. É muito importante, tens mesmo de vir".
O que tem de ser tem muita força, de modo que fui almoçar.
Deram-me conversa fiada ao sabor dos meus humores, atenção e muita, muita amizade. Delicadamente. Com elegância. Sem parecer, sequer. Uma lição que tinha de ser.
Cruzei-me com eles pela primeira vez há anos, mal sabia eu o privilégio. Nessa altura, desconhecia por completo o almoço de hoje, juro. Há malta como eu, com muita sorte.
Hélas!
9 comentários:
tás vendo que não deves MESMO dar cabo do que tens?!
Maria de Fátima, eu sei, eu sei, não batas mais na velhinha...
"Com muita sorte" e RICA! E este enriquecimento nunca é ilícito.
Riquíssima, Alferes.
Todos os girassóis no seu caminho!
E um sol ameno, quentinho...;)
E sol ameno, quente mas non troppo.
Ora nem mais! Assim é que eu gosto! Sol, amigos e bons caminhos!
Mofina, há também rosas, papoilas e malmequeres... Um mundo de beleza nos caminhos, não é?
Saphou, lindo, morno, aconchegante...
Blimunda, uma verdade verdadeira!
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