Eu sei lá, de tanta coisa que acontece a tantos e tanta coisa que me acontece a mim, sei lá o que quero dizer...
Estou presa entre a realidade geral e a particular.
Sim, sempre soube que não se consegue dizer, explicar com detalhe as nossas coisas - invariavelmente as coisas dos outros pedem audiência, sofredoras também, ansiosas de compreensão também.
E importância, bem, é melhor nem entrar por aí porque a importância é sempre relativa - a dor na minha unha do pé, porque é minha, será sempre mais importante que as crianças que morrem de fome e sede num canto obscuro do mundo.
É triste mas é assim.
Nunca como agora desejei fugir do mundo.
Gostaria de poder viver numa casinha à beira do mar, com internet, claro, email e outras mordomias remotas que não me obrigassem a falar de viva voz.
Todos nós temos as nossas preferências. Se estivéssemos num filme de ficção científica e houvesse um ser que nos obrigasse a escolher qual das nossas capacidades daríamos em troca da vida, toda a gente, chorando e rangendo os dentes, conseguiria escolher.
3 comentários:
Também não sei. Se calhar é melhor não saber...
tou como essa aí
vinha escrever apenas também não sei
e é o que faço
sei lá...
Fátima, não chames essa aí à minha pastora porque eu irrito-me, começo a ranger os dentes e isso faz-lhes mal.
Meninas, haverá escola, para esta ignorância??
Ah, quanto eu gostaria de não ser desassossegada.
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