quarta-feira, 23 de março de 2011

Zero-A


Eu tenho um sonho. O meu sonho é do tamanho do mundo e igualmente improvável.
Mas se formos honestos, também era improvável que um preto fosse presidente do país mais poderoso do mundo. Por muito que muita gente o sonhasse, era improvável.

Meus amigos, o meu sonho também um dia será realidade.

Limitado, claro. Tal como Obama é limitado pela realidade da presidência (limitação que nada tem a ver com ser preto: se fosse branco, amarelo ou às bolinhas azuis era a mesma coisa obviamente, portanto o sonho concretizou-se), também o meu sonho será limitado pela realidade e não será exactamente como o sonhei. Mas será realidade um dia.

Um dia, meus amigos, um dia o homem vulgar será um ser responsável, a quem nem sequer ocorre responsabilizar outrém pelas suas escolhas ou pelos seus actos.

Alguém que me lê já leu algum dos livros do "ZERO-A"? Um dia os zero-a serão senhores do mundo.

7 comentários:

Blimunda disse...

Não li. E, hélas, não acredito nem um só nano-segundo que isso venha a acontecer. A tendência ruma no sentido oposto.

Hélas!

privada disse...

Weel come to Admiravel Mundo Novo!
Um abraço Mac!

Maria de Fátima disse...

cunhada minha amada (e nem sei adonde colocar a vírgula)
busquei na net pelo "ZERO-A" e encontrei, entre outros, ZERO-A matemática
será disso que a cunhada fala?!
ou estará referindo algum desses livrinhos que nos vendem o futuro e os bons comportamentos, e os modos de sabermos lidar connosco mesmos e com os outros?!cartilhas impregnadas de "bons sensos" e promessas de vidas regadas de serenidade no nosso interior (não é nas Beiras, não, mas na alma de cada um que siga os ensinamentos)
Será um desses catecismos o tal "Zero-A"?
se não, indique a editora que eu compro ou, dada imensa crise, se me fizer a graça disso, numa próxima, empreste-mo
de resto, nem creio nisso que propala o livro, nem em seja o que for, que o mais que eu vejo é um universo repleto de criaturas incorpóreas e a Terra ardendo no fogo dos deuses (com letra maiúscula se fosse apenas Aquele,mas se houver disso, são muitos, digo eu que nem nisso acredito!)
um beijo, que hoje a cunhada merece
cuide-se

privada disse...

ups A não era de Alfa?

mac disse...

Bli, não, não ruma. As pessoas hoje são muito mais abertas a questões de "ponto de vista" do que eram no passado.

Privada, meu amigo, o "Admirável Mundo Novo" também é uma possibilidade, admito; mas não faz parte do meu sonho.

Maria de Fátima, quão bem me conheces... Ou então tens boa memória, foi a ti que dei a ler "As linguagens de Pao", não foi? Do qual nunca me disseste nada e fiquei sem saber se tinhas "lido" o mesmo que eu.
A FC é um género magnífico onde, escondidas entre viagens instantâneas a anos-luz de distância e máquinas cheias de sentimento, se escondem ideias revolucionárias.
Levo-te "Os jogadores de Zero-A" quando aí for.

Privada, nisto, A é de Aristóteles.

Marques Correia disse...

Poça! Que raio de coisa é essa dos livros do ZERO-A?!

mac disse...

FC, um género que sei que não aprecias lá muito, salvo honrosas excepções, claro!

:)