A desconversa é uma arte nobre. Muito difícil, extremamente difícil, eu não a domino e portanto é dificílima.
Frequentemente confundida com "conversa de tolo", não é tal. O tolo tem tendência a explicar-nos que Paris é em França. Um desconversador pergunta-nos se a lei francesa põe troianos na Bastilha... E não sorri nas nossas atabalhoadas explicações de que não há França; em vez disso, pergunta a seguir o que é que Esparta tem a ver com votos religiosos, explicando en passant que não é crente em nada.
Não há resposta que faça sentido numa desconversa, é uma arma mais poderosa que qualquer metralhadora e muito mais económica.
Nem percebi ainda se gosto dela ou não; mas é certo que me desconcerta.
3 comentários:
se ao menos ficasse num desconcerto, poderia até haver matiné, quiçá
:)
Precisamente por ser uma arma não gosto dela.
Choco, boa verdade, boa verdade...
Bli, às vezes as armas são necessárias. Que não seja preciso matar é tudo o que peço...
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