Acho que toda a gente conhece se não o próprio texto, pelo menos a frase "entregar a carta a Garcia".
Li algures que foram impressos mais de 40 milhões de exemplares durante a vida do seu autor (Helbert Hubbard), destinados a motivar as pessoas para se parecerem mais com Rowan. Americanos, russos, japoneses, todos os distribuíram profusamente... Uma empresa com empregados do tipo Rowan teria o sucesso garantido: homens que fazem eficazmente o seu trabalho sem perder tempo a alardear as dificuldades do caminho, a pedir instruções, formação em espanhol, subsídio de gasolina... Um sonho, não?
Não.
Aparentemente, escapou-lhes o outro lado da moeda. Ao contrário do comum dos mortais, Mac Kinley deu a Rowan um objectivo específico: entregar a carta. E isto é dificílimo, diga-se. Um objectivo claro, concreto, mensurável e compreensível.
Também não lhe encomendou relatórios semanais de progresso nem obrigação de utilizar barcos da marca X, não o proibiu de usar botas nem exigiu aprovar todas as comunicações em língua não inglesa. Tão pouco o convocou para reuniões mensais de staff e certamente não lhe passou pela cabeça inscrever o rapaz em sessões obrigatórias de team building...
Pois. É sempre tão mais fácil perceber o que é que os outros devem fazer.
Hélas!
4 comentários:
Não sei bem porquê, mas essa estória da carta para Garcia sempre me fez nervoso miudinho...
como se o mensageiro não pudesse (e não devesse) questionar o conteúdo e a importância da mensagem e decidir se os riscos que vão surgindo são ou não desproporcionados.
E devolver a carta e ao remetente, se o forem.
Mas que tem uma coisa a ver com outra?? Estou certa que sim, que avaliou, analisou e decidiu em conformidade...
Mas depois de aceitar o encargo executou, simplesmente.
Mas olha que o artigo não era sobre isso!
ughhh... não o tinha lido todo. :(
Ummhhh :)
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