domingo, 25 de julho de 2010

Outra vez


Mais uma vez, falhei a quem nunca deveria falhar.

Mais uma vez, imersa em ondas de outra-coisa, troquei datas e fiquei sem o dia-que-tinha-de-lembrar. Mais uma vez houve uma coisa que se intrometeu entre mim e quem é mais importante para mim.

Uma coisa tão simples como saber qual o dia. Que já nem para isto chego, caraças.

Hélas!

23 comentários:

Luís Maia disse...

Quando se sabe que se é amada, os detalhes insignificantes não contam

mac disse...

Apesar de tudo contam, Luís.
Saber a gente sabe, mas os detalhes magoam e entristecem.
É lindo dizer que coisas pequenas não têm importância mas é falso - as coisas pequenas têm muita importância.

Rais ma partam.

Mofina disse...

E ninguém falha consigo, mac? Todos falhamos uns com os outros... A própria vida falha connosco.

Abraço e tenha um domingo sem culpas!

teresa g. disse...

Os dias especiais existem para se diferenciar dos dias vulgares-sempre-iguais. Mas há dias em que não há marcas de diferença, porque todas as marcas se viram do avesso, e todos os dias são, para o bem ou para o mal, especiais. Mas as pessoas que são importantes nunca deixam de o ser, e não se importam que as horas de o lembrar se troquem. Tenho a certeza.

Blimunda disse...

Eu, por exemplo, ando por aqui a vadear, entre a casa de uns e outros, entendo-os a todos, quero bem a todos, mas não me apetece falar. Desculpem-me a falta de palavras, porque simplesmente de há uns tempos para cá todas se me afiguram desinteressantíssimas.

AC disse...

Alguém já leu "O Deus das pequenas coisas"...?
Nada se deveria intrometer entre nós e quem nós amamos. Deveriamos sempre lutar por isso... embora a nossa consciência se apresse a dizer as banalidades do costume, assim que nos esquecemos de cotinuar essa luta quotidiana.
E é esse o combate que deveriamos travar todos os dias, pois é ele o mais importante, e é ele o mais díficil também.
Digo-te apenas isto: o que é obrigação não é amor, embora o contrário possa tornar-se verdade, mas muita gente não tem a coragem de assumir isso, preocupada que está com "Que dirão, o que pensarão de mim...???".
Por vezes, para apaziguar a nossa consciência, dizemos para nós próprios que temos muitos dias para "compensar".. mas esses dias sãos feitos de pequenas coisas e para morrer, basta estar vivo. Nunca deixes para amanhã o que podes dizer/fazer/amar hoje. Nunca.
Beijos Mac, irmã partilhada entre o amor e a obrigação.

mac disse...

Mofina, falham sim. Mas isso não é desculpa, pois não?
Um abraço de volta.

Teresa, espero que não se importem (muito, porque importar toda a gente se importa). E tudo é relativo e há dias desses, pois há, eu sei.

Só não sei porque é que me doi o estômago de cada vez que me lembro disso.

Bli, minha amiga, as palavras também me cansam ultimamente, prefiro actos. Mas os actos também mentem, por vezes...

AC, eu não me consigo fazer entender... Não estou dilacerada entre obrigação e amor (isso era tão mais fácil!), estou dilacerada entre amor e amor. Que um tem primazia, não tenho dúvidas. Que outro é mais urgente, também não. E podia continuar a lista durante muitas e muitas linhas, para provavelmente ficar toda a gente sem perceber na mesma.
Onde está a linha, o momento, o segundo, aí sim, a porca torce o rabo e falhei estupidamente.

A que propósito vem no teu comentário o "Que dirão, o que pensarão de mim...???", nem quero saber, muito sinceramente.

Bj. Penso em ti muitas vezes.

Privada, o bacoco disse...

E como resolveste, tenho um igual, mas estou com vergonha de ligar tipo com grande lata, a fingir ke me enganei no dia e nao me esqueci dele.

mac disse...

Não faças isso, privada.

Confessa o esquecimento e pede desculpa. Acredita, custa mais mais mas é muito melhor para todos.

AC disse...

Sempre pensei que eras alguém especial. És mesmo, de facto.
Também eu penso em ti muitas vezes.
Quando acontecer o inevitável, explicar-te-ei melhor o meu comentário.
Um grande beijo para ti também.

mac disse...

Irmã, sim, depois explicas-me. Neste momento estou um bocadito fora de mim

privada disse...

Nao estou certo disso, basta lembrar me de Socrates para pensar k uma mentirinha ao menos vai-nos mantendo na fé :-)))))
Mas é ke nao tenho coragem, acho ke vou deixar passar um mes e no dia exacto ligo, é mais credivel, ter-me enganado no mes.

jg disse...

A solução é abordar o assunto e atirar, com uma firmeza demolidora, um "Eu não me esqueci, só que não me lembrei"
O cérebro, geralmente, não está preparado para estas fintas, fica todo baralhadinho e segue em frente!

Blimunda disse...

Neste momento estou um bocadito fora de mim!

Interessante esta afirmação, não é amiga?! Fiquei embasbacada nela e a pensar se alguma vez estive dentro de mim?

mac disse...

privada, o Sócas não é bom exemplo...

jg, isso talvez. Sim, é bom conselho!

Bli, não? Normalmente eu estou dentro de mim. Muitas vezes embaralhada, equivocada, stressada, com sono, enfim, com montes de factores desiquilibrantes... Mas em geral, dentro de mim.

Tu não?

Blimunda disse...

Para te ser franca, não sei. Não sei onde se situa exactamente esse espaço, onde começa e onde acaba. Daí que não possa dizer com xactidão se alguma vez por lá me encontrei, ocupando sózinha aquele espaço todo. Sé eu comigo. Sinceramente? Não sei.

mac disse...

Estás a complicar, Bli, que diria?!?

Dentro de mim significa apenas isto: tudo está dentro dos meus padrões éticos normais.

Aqueles que tomo em conta quando a situação não é pessoal. Esses mesmos que não me deixam dormir em situações pessoais.

Esses mesmo.

Blimunda disse...

É verdade que estava a complicar, assim a resvalar para a filosofia de andar por casa. E é verdade, também, que as palavras me cansam ultimamente, daí...não ligues que os tempos não estão para isso.

Um abraço forte.

privada disse...

Oh Bli não estarás tu um poukinho mais gorda.

JG em pleno, é isso mesmo. Vou fixar.

Blimunda disse...

Mac, volto daqui a uns dias, entretanto...um de cada vez, ok?! Abraço.

mac disse...

Um abraço, Bli. Tks

saphou disse...

Eu esqueço-me 90% das vezes.bjcas

Marques Correia disse...

O teu subconsciente tem mais juízo que tu: ele (o teu subconsciente) sabia perfeitamente que era um assunto de pura rotina e que a tua "assistência" se limitaria mesmo a assistir a um diálogo igual ao do mês anterior. Portanto, o teu subconsciente ajuizado desligou a agenda electrónica e fez bem: a coisa foi mesmo rotina e ninguém se sentiu desapoiado.
Até porque tem tido apoio sempre que precisa...
:)