segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Amanhã


Deixem que vos diga: amanhã é outro dia, 24 horas de oportunidade.

É complicado, isto, claro, nem poderia ser de outra forma em assuntos humanos: se nos ficarmos sempre pelo amanhã, nunca vivemos o hoje... E se só olharmos para hoje, certamente que o amanhã será horrível! Como de costume, a prima Virtude anda algures pelo meio, a passear e a colher flores - umas mortas, outras abertas e ainda outras em prometedores botões...

Mas agora estou cheia de sono, toda a gente sabe que o Homem é perito em parvoíces, não adianta nada chover no molhado e se não durmo agora sei lá se daqui a uma hora me passa o sono e depois nem o despertador me vale, vivemos numa ditadura relojoeira de ampulheta em punho, uma coisa horrorosa que perturba o bio-ritmo e me transtorna as noites e o que me vale nisto tudo é o madrugador e pachorrento homem com um café cheiroso...

Vou pró berço!

Hélas!

6 comentários:

Alferes disse...

Mas esse amanhã-hoje quase que já passou! O que é aborrecido é que essas 24 horas de oportunidade parecem ser muito menos.

Blimunda disse...

Eu deixo, Mac, mas acrescento: quase sempre perdida. B a t a t a s!

mac disse...

Alferes, Blimunda, têm ambas razão - a noite de ontem não chegou e estou aqui e agora com um olho para cima e outro para baixo...

Vou dormir -again! - e o que ficou por fazer vai ficar assim outra vez (gira, esta rima - a reanalizar, mas com outro espírito)

Batatas, batatas, batatas. Devia haver comprimidos de sono, a gente tomava a pílula amarela e zás! O corpo tinha instantaneamente 8 horas de sono no bucho. Seria uma espécie de comprimidos de tempo dormente...
Claro que imediatamente a seguir viria a necessidade de meter 50 de trabalho num dia de 24 mas pronto, são fatalidades.
Serão mesmo???

Blimunda disse...

Bom sono, amiga. Tarda nada vou também.

Marques Correia disse...

Amanhã.
Será amanhã?
Será depois de amanhã?
Será depois de depois de amanhã?
. . . .
Só coisas que me arreliam...

mac disse...

Marques Correia, ando desnorteada outra vez...